- Trump afirmou que a Ucrânia não demonstrou gratidão pelos esforços dos EUA e recuou do prazo para assinatura; o plano, possivelmente originado em Moscou, está sendo revisto antes de conversar com Zelenskyy, enquanto negociações seguem em Genebra.
- O texto, supostamente elaborado em Moscou, prevê entrega de território ucraniano à Rússia e restrições ao tamanho das Forças Armadas da Ucrânia; a origem do documento foi questionada por Donald Tusk.
- Líderes europeus, com apoio do Canadá e do Japão, estão dispostos a trabalhar no plano de vinte e oito pontos, mas apresentam reservas quanto à sua implementação.
- A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que fronteiras da Ucrânia não podem ser alteradas pela força; Alemanha e outros países ocidentais ficam céticos sobre fechar um acordo nesta semana, enquanto há expectativa de reescrever o plano para torná-lo mais aceitável.
- Em Genebra, Andriy Yermak participa das conversas; o objetivo é redigir um acordo que beneficie a Ucrânia, e nada será finalizado até encontro entre Trump e Zelenskyy.
Donald Trump afirmou que a Ucrânia não demonstrou nenhuma gratidão pelos esforços dos Estados Unidos para facilitar um plano de paz, enquanto negociadores de vários países se reuniam em Genebra. O presidente dos EUA recuou da exigência de que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, assinasse o acordo até quinta-feira. A proposta, que envolve concessões significativas a Moscou, está sendo revisada antes de discussões com Zelenskyy.
O plano de paz, supostamente elaborado em Moscou, inclui a entrega de território ucraniano à Rússia e limitações no tamanho das forças armadas da Ucrânia. O presidente da Polônia, Donald Tusk, questionou a origem do documento, após o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, admitir que o texto foi inicialmente redigido por Moscou. Tusk destacou que líderes europeus, com o apoio do Canadá e Japão, estão prontos para trabalhar no plano de 28 pontos, mas expressaram reservas sobre sua implementação.
Enquanto isso, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que as fronteiras da Ucrânia não podem ser alteradas pela força. A situação é complexa, com a Alemanha e outros países ocidentais expressando ceticismo sobre a viabilidade de um acordo nesta semana. Um diplomata ocidental mencionou que os europeus elogiarão publicamente os esforços de Trump, mas buscarão “reescrever” o plano para torná-lo mais aceitável.
As conversas em Genebra continuam com a presença de Andriy Yermak, chefe de gabinete de Zelenskyy. O presidente ucraniano enfrenta um dilema entre proteger os interesses nacionais e manter o apoio dos EUA. Um oficial norte-americano declarou que o objetivo é elaborar um acordo que beneficie a Ucrânia, ressaltando que nada será finalizado até que Trump e Zelenskyy se encontrem.