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Europa busca blindar Ucrânia contra agressão em emenda ao plano EUA e Rússia

Reunião em Genebra discute emendas ao plano russo-americano de 28 pontos para blindar Kiev com garantias de segurança e uso de ativos russos na reconstrução; Trump fixa prazo, com possível extensão

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Europa busca blindar Ucrânia contra agressão em emenda ao plano EUA e Rússia
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  • Representantes dos Estados Unidos, Ucrânia e Europa se reuniram neste domingo, em Genebra, para discutir emendas ao polêmico plano de paz russo-americano, elaborado sem Kiev e sem a União Europeia.
  • O objetivo é fortalecer as garantias de defesa de Kiev e evitar que a Ucrânia seja forçada a ceder território ou a reduzir seu arsenal, conforme críticas ao plano original.
  • A proposta de reconstrução prevê 180 bilhões de dólares em ativos russos congelados na União Europeia, 100 bilhões de dólares dos Estados Unidos, com 50 por cento dos lucros retornando aos EUA, e 100 bilhões adicionais pela Europa.
  • Participantes incluídos: Marco Rubio, secretário de Estado dos Estados Unidos; Steve Witkoff, encarregado especial para a Ucrânia; Andrii Yermak, chefe de gabinete do presidente ucraniano; a cúpula é vista como oportunidade de ajustar o plano.
  • O presidente Donald Trump estabeleceu prazo para a Ucrânia aceitar o plano, com possibilidade de extensão; críticas sobre autoria do documento persistem, com senadores afirmando que a proposta é predominantemente russa; o secretário de Estado defende participação de várias partes.

Representantes de Estados Unidos, Ucrânia e Europa se reuniram neste domingo, em Genebra, para discutir emendas ao polêmico plano de paz russo-americano. O documento, elaborado sem a participação de Kiev e da União Europeia, é criticado por muitos como uma “lista de desejos” de Vladimir Putin. O plano propõe que a Ucrânia ceda território e limite seu exército, além de renunciar a suas aspirações de adesão à OTAN.

Os líderes europeus buscam agora garantir a segurança de Kiev. Fontes afirmam que o objetivo é fortalecer as garantias de defesa, evitando que a Ucrânia seja forçada a ceder território. Além disso, os europeus pretendem assegurar que o país não seja obrigado a reduzir seu arsenal militar, conforme sugerido no plano original.

Recursos para a reconstrução

A proposta em discussão inclui o uso de 180 bilhões de dólares em ativos russos congelados na União Europeia para a reconstrução da Ucrânia. Os EUA também propõem destinar 100 bilhões de dólares para esse fim, com a condição de que 50% dos lucros retornem aos Estados Unidos. A Europa, por sua vez, está disposta a adicionar outros 100 bilhões de dólares para a mesma finalidade.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, e o enviado especial para a Ucrânia, Steve Witkoff, estão entre os participantes da reunião. Além deles, o chefe de gabinete do presidente ucraniano, Andrii Yermak, também se faz presente. A cúpula é vista como uma oportunidade para os aliados de Kiev ajustarem o plano e garantirem mais suporte.

Prazos e críticas

O presidente dos EUA, Donald Trump, estabeleceu um prazo para que a Ucrânia aceite o plano, mas indicou que poderia haver flexibilidade dependendo da resposta de Kiev. Críticas ao documento persistem, com senadores americanos questionando sua autoria e afirmando que a proposta é predominantemente russa. O secretário de Estado, no entanto, defende que o plano foi elaborado com contribuições de ambas as partes.

A reunião em Genebra é considerada crucial para o futuro da Ucrânia e para a segurança na Europa, à medida que os aliados buscam uma solução que evite mais agressões por parte da Rússia.

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