- Em Izraa, a cerca de 80 quilômetros de Damasco, ocorreram novas ameaças contra cristãos na Síria em 16 de novembro de 2025, escritas em muros.
- A mensagem continha: “Não há outro deus além de Alá. Nós vamos manchar seus dias com sangue, seguidores da cruz e Tawaghit. O califado islâmico permanecerá”.
- Outra frase, pintada nas portas de uma loja, dizia: “O terrorismo aterrorizará vocês”.
- As ameaças acompanham uma tendência que começou no final de 2024, com vandalismo e intimidações recorrentes.
- Em 22 de junho de 2025, houve um ataque: um homem-bomba explodiu-se dentro de uma igreja em Damasco durante um culto, deixando 25 mortos, entre eles o terrorista.
Ameaças contra cristãos na Síria se repetem, com novo caso registrado em Izraa, a cerca de 80 quilômetros de Damasco, no dia 16 de novembro de 2025. Mensagens hostis foram escritas em muro de área de grande circulação de fiéis, seguindo o padrão de vandalismo que persiste desde o fim de 2024, em meio à queda do regime e ao nascimento de um novo governo.
A mensagem anunciava: “Não há outro deus além de Alá. Nós vamos manchar seus dias com sangue, seguidores da cruz e Tawaghit. O califado islâmico permanecerá”. Em portas de loja próximas, outra nota dizia: “O terrorismo aterrorizará vocês”. Os textos reforçam um clima de intimidação contra a comunidade cristã.
A série de ameaças já vinha sendo observada desde o final de 2024, com recorrentes episódios de intimidação em diferentes regiões do país. A escalada de violência tem causado preocupação entre líderes religiosos e organizações humanitárias.
Entre os episódios mais graves, destaca-se o ataque ocorrido em 22 de junho de 2025, quando um homem-bomba explodiu dentro de uma igreja em Damasco durante um culto, matando 24 fiéis e o atacante. O episódio elevou o índice de fatalidades e o medo entre cristãos sírios.
Especialistas ressaltam que as ameaças continuam a impactar a vida cotidiana de fiéis, que passam a temer cumprir seus ritos e manter atividades religiosas em espaços públicos. Observadores pedem maior proteção às comunidades religiosas e investigação das ações de vandalismo.
A situação reforça a necessidade de monitoramento internacional e apoio a comunidades afetadas, diante de ataques que visam à demografia religiosa no país. Autoridades locais ainda não confirmaram prisões ou desdobramentos específicos relacionados aos últimos casos.