- Hezbolá confirmou a morte de seu número dois, Haizam Ali Tabatabai, em ataque israelense em Beirute no último domingo; o enterro foi realizado, destacando as tensões na região.
- Israel elevou o nível de alerta e reforçou defesas no norte do país, temendo represálias do grupo.
- O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que o governo não permitirá que Hezbolá se reestruture militarmente e que não permitirá que a milícia represente ameaça.
- No mesmo dia do enterro, ataque aéreo israelense atingiu um edifício em Haret Hreik, subúrbio de Beirute, com pelo menos cinco mortos e 28 feridos, primeira ofensiva na área desde junho.
- Autoridades veem o ataque a Tabatabai como parte de uma estratégia para pressionar o governo libanês a desarmar Hezbolá, mantendo o ambiente de incerteza e possibilidade de novos confrontos.
Hezbolá confirmou a morte de seu número dois, Haizam Ali Tabatabai, durante um ataque israelense em Beirute. O assassinato ocorreu no último domingo e foi considerado um dos mais significativos em um ano de cessar-fogo entre Israel e Líbano. A milícia enterrou Tabatabai em um ato que reflete as crescentes tensões na região.
Em resposta, Israel elevou seu nível de alerta e reforçou as defesas no norte do país, temendo represálias por parte de Hezbolá. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que seu governo não permitirá que a milícia se reestruture militarmente. “A política que estou liderando é clara: não permitiremos que Hezbolá represente uma ameaça”, declarou.
Ataques Recentes
No mesmo dia do enterro, um ataque aéreo israelense atingiu um edifício em Haret Hreik, um subúrbio de Beirute, resultando em pelo menos cinco mortos e 28 feridos. Este foi o primeiro ataque na área desde junho, aumentando os temores de uma nova escalada de violência. As autoridades israelenses, no entanto, não esperam uma resposta militar significativa de Hezbolá, que se encontra em uma posição delicada.
O ataque a Tabatabai, que liderava os esforços de rearmamento da milícia, é visto como parte de uma estratégia mais ampla de Israel para pressionar o governo libanês a desarmar Hezbolá, conforme estipulado em acordos anteriores. O ambiente atual é de incerteza, com a possibilidade de novos confrontos no horizonte.