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Meta tinha política de 17 advertências para tráfico sexual, diz ex-líder

Relatório não redigido aponta 16 chances da Meta antes da suspensão de contas ligadas a tráfico humano; 17ª violação encerra. Documento interno diz que não havia canal para reportar CSAM no Instagram

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Image: Cath Virginia / The Verge
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  • Processo não redigido acusa a Meta de manter política de dezessete strikes para contas envolvidas em tráfico humano para sexo, permitindo até dezesseis violações antes da suspensão, segundo Vaishnavi Jayakumar.
  • Depoimento aponta que essa abordagem priorizava o engajamento em vez da segurança, permitindo que contas comdezesseis infrações relacionadas à prostituição e solicitação sexual ficassem ativas antes do banimento. A ex-líder descreveu a política como um “limite de strikes muito alto”.
  • O documento revela ainda a ausência de um caminho específico para denunciar material de abuso sexual infantil no Instagram; Jayakumar disse ter lidado com a questão várias vezes, mas foi informada de que criar um sistema seria considerado “trabalho demais”.
  • As informações integram um processo movido por distritos escolares e autoridades contra plataformas, incluindo Meta, TikTok, Google e Snapchat, que alegam contribuir para uma crise de saúde mental entre adolescentes.
  • A Meta permanece sob forte escrutínio regulatório, mesmo após vencer batalha antitruste com a Comissão Federal de Comércio, e Zuckerberg já declarou não haver conexão causal entre uso de redes sociais e saúde mental de jovens, o que as novas acusações contestam.

A Meta, empresa controladora do Facebook e Instagram, enfrenta novas acusações graves em um processo judicial não redigido. Segundo a ex-líder de segurança e bem-estar, Vaishnavi Jayakumar, a companhia mantinha uma política de 17 strikes para contas envolvidas em tráfico humano para sexo, permitindo até 16 violações antes da suspensão.

O depoimento de Jayakumar destaca que essa abordagem priorizava o engajamento dos usuários em detrimento da segurança, permitindo que contas cometesse 16 infrações relacionadas à prostituição e solicitação sexual antes de serem banidas. A ex-executiva descreveu essa política como um “limite de strikes muito alto”.

Adicionalmente, o processo revela que a Meta não possuía um método específico para que usuários do Instagram reportassem material de abuso sexual infantil (CSAM). Jayakumar mencionou que levantou essa questão várias vezes, mas foi informada de que criar um sistema de denúncias seria considerado “trabalho demais”.

Essas informações fazem parte de um amplo processo movido por distritos escolares e autoridades que acusam as plataformas, incluindo Meta, TikTok, Google e Snapchat, de contribuírem para uma “crise de saúde mental” entre adolescentes. Apesar de ter vencido uma batalha antitruste contra a Comissão Federal de Comércio, a Meta continua sob forte pressão regulatória e legal.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, já havia declarado anteriormente que não vê uma “conexão causal” entre o uso de redes sociais e problemas de saúde mental em jovens. Contudo, as novas alegações reforçam as críticas à abordagem da empresa em relação à segurança de seus usuários.

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