- Nesta segunda-feira entrou em vigor a designação do cartel de los Soles como organização terrorista estrangeira, segundo autoridades dos EUA, com Maduro apontado como líder do grupo.
- A operação militar norte-americana Lanza del Sur segue ativa no Caribe, já atingindo mais de vinte e uma embarcações desde 2 de setembro e causando ao menos 83 mortes, conforme críticas de direitos humanos.
- O chefe do Estado-M maior, general Dan Caine, viajou a Porto Rico para encontros com militares do Mando Sur; depois segue para Trinidad e Tobago, onde deve manter contatos com autoridades locais.
- A presença de cerca de quinze mil soldados na área sustenta o que envolve a operação, que pode ganhar uma segunda fase no território venezuelano ou próximo a ele.
- Há sinais de negociações diplomáticas entre Estados Unidos e Venezuela, com Trump mencionando a possibilidade de conversar com Maduro; também há relatos de ações encobertas da CIA discutidas anteriormente.
O governo dos EUA designou o cartel de los Soles como organização terrorista estrangeira, no mesmo dia em que as ações militares da operação Lanza del Sur se mantêm em curso. A designação amplia o enquadramento legal para ataques e pressões contra narcotraficantes ligados ao regime venezuelano.
Segundo relatos citados pela Axios, Washington sinaliza a possibilidade de negociações diplomáticas entre Donald Trump e Nicolás Maduro, sem data definida. A mensagem pública é de que, por ora, não há planos imediatos de invadir território venezuelano, mesmo com o aumento da presença naval na região.
Entre os desdobramentos, o alto escalão militar americano confirmou viagens: o general Dan Caine esteve em Porto Rico, reunindo-se com militares do Comando Sul, e viajará a Trinidad e Tobago. A operação Lanza del Sur já mobiliza cerca de 15 mil soldados, com o objetivo declarado de interromper o fluxo de drogas e impedir ataques na área.
Designação e ações militares
A designação do cartel de los Soles como organização terrorista estrangeira ocorre em meio a ataques de alto risco na região, que já vitimam civis e militares. Autoridades destacam que a medida facilita ações legais e cooperação internacional contra o grupo liderado, segundo Washington, por integrantes próximos ao governo venezuelano.
Possíveis caminhos diplomáticos
Trump sinaliza a possibilidade de diálogo com Maduro, em busca de resolução diplomática para a crise. A reporteria aponta que o canal de comunicação entre EUA e Venezuela foi reaberto recentemente, após meses de afastamento.
Fontes citam que, nos meses iniciais do mandato, Washington manteve contatos com Caracas via um enviado da Casa Branca, que resultaram na liberação de cidadãos detidos e na viabilização de voos de repatriação. A imprensa menciona ainda rumores sobre ações encobertas da CIA discutidas no ambiente político.