- Trump designou a Nigéria como país de preocupação particular (CPC) em 31 de outubro, ameaçando interromper a ajuda e considerar ação militar se o governo não contiver ataques contra cristãos.
- A medida, que marca a primeira grande ação internacional de liberdade religiosa do segundo mandato de Trump, ressalta violações religiosas na Nigéria, incluindo o rapto de 300 pessoas de uma escola católica e o rapto de 20 alunas muçulmanas.
- Debate-se ampliar o CPC para China, Coreia do Norte e Rússia; o relatório de religião de 2024 ainda está em revisão.
- A Nigéria tem sido criticada pela resposta a ataques e pela aplicação de leis consideradas restritivas a minorias; o governo dos EUA já deslistou o país em 2021.
- Observadores sugerem usar o CPC como ferramenta de pressão com condições de reformas, prazos e cooperação em segurança, para obter ações concretas contra violência e discriminação.
O presidente dos EUA, Donald Trump, designou a Nigéria como país de preocupação especial (CPC) por supostos ataques contra cristãos, em 31 de outubro. A medida ameaça cortar toda a assistência ao país e chegou a mencionar possível ação militar caso o governo nigeriano não contenha as atrocidades. A decisão marca a primeira grande ação internacional de liberdade religiosa do segundo mandato de Trump, num contexto de tensões entre defesa de fiéis e interesses diplomáticos.
Segundo a análise, a designação ocorre em meio a um cenário de violência sectária e violações de direitos religiosos que já geraram pressões diplomáticas históricas. Relatos apontam que, em 2024, governos semestre liderados por alguns aliados não conseguem conter ataques contra cristãos, muçulmanos e minorias, alimentando migração em larga escala. A medida também é discutida como ferramenta para pressionar reformas legais e fortalecer a proteção a fiéis.
Entre os eventos recentes na Nigéria, autoridades enfrentam críticas por não conseguir impedir os ataques contra comunidades religiosas. Na sexta-feira, cerca de 300 crianças e adolescentes foram sequestrados de uma escola católica no noroeste do país, enquanto, na segunda-feira, 20 alunas muçulmanas foram raptadas em uma província vizinha. Esses incidentes elevam a urgência de ações de proteção e responsabilização de autores.
Analistas avaliam que a designação CPC pode servir como estímulo diplomático para reformas, com condicionais sobre o cumprimento de leis de blasfêmia, investigações de ataques e liberação de prisioneiros. Observa-se ainda a possibilidade de ampliar o uso da ferramenta para other países com restrições severas à liberdade religiosa, como China, Coreia do Norte e Rússia, conforme debates no governo americano.