- O presidente dos EUA, Donald Trump, deixou aberta a possibilidade de conversar diretamente com Nicolás Maduro para buscar soluções diplomáticas.
- Trump afirmou que, se puderem salvar vidas pela via diplomática, é o caminho; caso contrário, também estaria disposto a agir de modo “por las malas”.
- Fontes da Casa Branca disseram ao Axios que uma chamada com Maduro está sendo preparada, ainda sem data definida.
- A tensão entre os países coincide com cancelamentos de voos na Venezuela e com o desembarque de força militar dos EUA no Caribe, incluindo o porta-aviões Gerald Ford.
- O Departamento de Defesa informou que o secretário de Defesa, Pete Hegseth, viajará ao Caribe para reuniões com autoridades locais, enquanto o chefe do Estado-Maior, general Dan Caine, visitou Puerto Rico e segue próximo a Venezuela.
Donald Trump deixou em aberta a possibilidade de falar diretamente com Nicolás Maduro para buscar soluções diplomáticas, em meio a uma escalada militar entre EUA e Venezuela. Segundo a Casa Branca, equipes já estão em comunicação e uma possível chamada entre os dois líderes está sendo avaliada. O anúncio ocorreu durante viagem de Trump a bordo do Air Force One, a caminho de Mar-a-Lago, na Flórida, para o Dia de Ação de Graça.
A tensão no Caribe aumentou com o maior dispositivo militar dos EUA na região, incluindo o porta-aviões Gerald Ford, enviado para combater o narcotráfico, conforme alegado por Washington. Caracas afirma que o objetivo é desestabilizar o governo de Maduro. A situação levou à paralisação de voos internacionais ao país e ao reforço de operações militares.
Diplomacia e presença militar
Ainda segundo relatos, o governo americano planeja uma possível chamada entre Trump e Maduro, com previsão de data ainda não definida. Fontes da Casa Branca indicaram que a comunicação visa evitar um confronto e salvar vidas pela via diplomática.
No terreno, o Departamento de Defesa informou deslocamentos na região: o secretário de Defesa, Pete Hegseth, deve chegar à República Dominicana para reuniões com o presidente local e autoridades. O chefe do Estado-Maior, general Dan Caine, esteve em Porto Rico e depois se aproximou de Trinidad e Tobago, mantendo contatos com governantes da ilha.