- Ucrânia concordou em princípio com uma versão modificada da proposta de paz dos EUA, com garantias de segurança potencialmente juridicamente vinculantes.
- Pontos ainda em aberto incluem concessões territoriais à Rússia e como a Ucrânia ficará envolvida na OTAN.
- Zelensky manifestou interesse em encontrar-se com o presidente dos EUA, Donald Trump, para avançar o acordo; autoridades indicam que detalhes ainda serão discutidos.
- A Rússia mantém posição de exigir controle de territórios ocupados e desarmamento da Ucrânia; aliados europeus defendem cautela para evitar uma capitulação.
- Acordo ocorre em meio a ataques russos a Kyiv e a deslocamentos humanitários na região, com debates sobre ritmo e condições do entendimento.
O governo dos EUA e a Ucrânia chegaram, em princípio, a um acordo sobre uma versão modificada da proposta de paz originalmente confidencial. A nova versão mantém garantias de segurança dos EUA como juridicamente vinculantes, sem exigir a abandonação formal da adesão da Ucrânia à OTAN. As negociações envolvem Kiev, Washington e Moscou, com foco em conciliar interesses sobre território, segurança e a participação ucraniana na aliança.
Segundo Andriy Yermak, chefe de gabinete de Zelensky, o rascunho permitiria que as garantias americanas tivessem validade legal plena. A Ucrânia, porém, continua resistente a concessões territoriais, ponto que Zelensky já havia considerado inaceitável. O acordo em princípio foi anunciado após conversas entre representantes dos dois países e observadores internacionais, em meio a pressões diplomáticas e quedas de tensão na região.
Entre os temas em aberto, está a eventual necessidade de mudanças no território disputado e a forma de envolvimento da Ucrânia na OTAN. O porta-voz da Casa Branca indicou que ainda há detalhes a ajustar e novos encontros devem ocorrer, inclusive com a possível participação de Zelensky e Trump. Em paralelo, autoridades russas reiteraram oposição a qualquer acordo que assegure controle russo sobre áreas ocupadas ou que avance a desmilitarização da Ucrânia sem garantias equivalentes para Moscou.
Além das questões de paz, a semana traz outros episódios internacionais relevantes. A União Europeia confirmou reconhecimento de uniões estáveis do casamento entre pessoas do mesmo sexo, em decisão que approach polônias e reforçou direitos LGBTQ. Em Canberra, a deputada Pauline Hanson foi suspensa por vestir burca em plenário, em debate sobre proposta de banir vestimentas semelhantes. EmSudão, RSF anunciou cessar-fogo humanitário de três meses, enquanto o país continua imerso em uma crise humanitária grave. Em meio a tudo, o Finlandia lidera o ranking de felicidade divulgado pela ONU, sinalizando nuances de esperança em meio ao cenário global.