- Mark Rutte, ex-primeiro-ministro dos Países Baixos, assumiu o cargo de secretário-geral da OTAN e participa de reuniões em Bruxelas.
- Em função da tensão geopolítica, ele defende que os aliados aumentem os investimentos em defesa, incluindo a Espanha.
- Em entrevista ao jornal El País, ele diz que a meta de gastar 2,1% do PIB não é realista.
- Propõe elevar esse gasto para entre 3,4% e 3,6% do PIB.
- A entrevista foi concedida na sede da OTAN, em Bruxelas, durante o atual debate sobre defesa.
Mark Rutte, ex-primeiro-ministro dos Países Baixos, assume o papel de secretário-geral da OTAN em um momento de tensões geopolíticas. Ele passa a defender maior investimento de Defesa por parte dos aliados, incluindo a Espanha, diante do cenário europeu.
O líder holandês argumenta que a meta de gastar 2,1% do PIB não é realista. Em entrevista publicada pelo EL PAÍS, ele indica que o gasto deve ficar entre 3,4% e 3,6% do PIB para atender às pressões de segurança. A declaração foi feita na primeira parte da entrevista em Bruxelas.
Rutte observa que o contexto atual exige ajustes nos compromissos de defesa dos membros da aliança, com foco em dissuasão e resposta rápida. A entrevista ocorreu em um dos estúdios da sede da OTAN na capital belga.
Entrevista e posicionamento
Segundo o jornal espanhol, o secretário-geral também sugeriu que a situação exige cooperação mais estreita entre os aliados. A menção a Espanha reforça o recorte de prioridades de financiamento dentro da aliança.
A entrevista destaca ainda que o objetivo é alinhar gastos com as novas exigências estratégicas. O texto foi conduzido com foco em políticas de defesa e planejamento orçamentário dos membros da OTAN.