- Rogério Siqueira, presidente do ASA, apresentou propostas para reformular a Série D do Campeonato Brasileiro e criar uma nova Série E.
- As mudanças visam aumentar a sustentabilidade dos clubes e melhorar a competição a partir de 2027.
- A nova diretoria da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), liderada por Samir Xaud, está aberta a sugestões.
- Siqueira propõe que a Série D tenha 32 clubes e a nova Série E comece com 64 clubes.
- Durante uma reunião marcada para o dia 29, os clubes discutirão a inclusão do VAR (árbitro de vídeo) em todas as fases de mata-matas e a solicitação de uma cota extra.
Representante da Série D no Conselho Nacional de Clubes e presidente do ASA, Rogério Siqueira anunciou propostas para reformular a competição e criar uma nova Série E. As mudanças visam aumentar a sustentabilidade dos clubes e melhorar a estrutura do campeonato a partir de 2027.
Siqueira destacou que a nova diretoria da CBF, liderada por Samir Xaud, está aberta a sugestões. Em reunião marcada para o dia 29, o dirigente discutirá a evolução da Série D e a possibilidade de incluir mais clubes na competição. Ele propõe que a Série D passe a contar com 32 clubes, enquanto a nova Série E poderia iniciar com 64 clubes.
A proposta surge em um contexto onde muitos clubes enfrentam dificuldades financeiras e falta de calendário. Siqueira enfatizou que a atual formatação da Série D, com 64 clubes, resulta em uma competição onde todos já entram rebaixados, levando a situações como a do Paraná, que ficou sem calendário.
Sustentabilidade e Calendário
O presidente do ASA argumentou que é necessário garantir sustentabilidade para os clubes tradicionais da Série D. Ele ressaltou que a falta de acesso à divisão superior impede que esses times tenham calendário garantido para o ano seguinte, a não ser que participem de copas ou competições regionais.
Siqueira também mencionou a boa relação com a CBF, afirmando que a confederação já quitou as cotas de participação na Série D. Durante a reunião, os clubes planejam solicitar uma cota extra e a inclusão do VAR em todas as fases de mata-matas, considerando essa medida essencial para a competição.
O dirigente acredita que as propostas serão bem recebidas e que a CBF está disposta a atender as demandas dos clubes, o que pode resultar em um cenário mais favorável para a Série D e a futura Série E.