- O cantor gospel João Igor foi baleado por um policial militar durante uma abordagem em um ônibus no terminal Barra Funda, em São Paulo, na tarde de quarta-feira, 30.
- O policial alegou ter sentido cheiro de maconha e que o motorista do ônibus pediu sua intervenção, afirmando que os irmãos estavam causando problemas.
- João e seu irmão, Maikon Leite, contestam a versão do policial, afirmando que ele atirou sem provocações.
- Durante a confusão, os três caíram da escada do ônibus, e o policial disparou três vezes, atingindo João duas vezes.
- A polícia não encontrou drogas com os irmãos, mas Maikon admitiu que havia cigarros de maconha em uma bolsa, que foram apreendidos para perícia. O caso está sendo investigado.
Baleado por um policial militar durante uma abordagem em um ônibus, o cantor gospel João Igor contestou a versão do PM, que alegou ter sentido cheiro de maconha. O incidente ocorreu na tarde de quarta-feira (30), no terminal Barra Funda, em São Paulo.
João e seu irmão, Maikon Leite, afirmam que o soldado Gabriel Cardoso atirou sem provocações. O PM, que estava fardado, relatou à polícia que o motorista do ônibus pediu sua intervenção, alegando que os irmãos estavam causando problemas. O boletim de ocorrência revela que o soldado abordou João e Maikon, sacando a arma dentro do veículo.
Durante a confusão, os três caíram da escada que liga os andares do ônibus, e o PM disparou três vezes, atingindo João duas vezes. Ele foi levado para a Santa Casa, enquanto o PM sofreu uma lesão na mão e foi atendido na UPA da Lapa. Maikon, que não foi ferido, foi algemado por um guarda-civil.
Passageiros confirmaram a confusão, mas a polícia ainda investiga o motivo da abordagem inicial. A defesa do PM sustenta que sua ação foi legítima, enquanto os irmãos contestam essa narrativa. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo não se manifestou sobre a legalidade da abordagem.
Após a revista, a polícia não encontrou drogas com os irmãos, mas Maikon admitiu que havia cigarros de maconha em uma bolsa, que foram apreendidos para perícia. O caso foi registrado como resistência e lesão corporal decorrente de intervenção policial no 91º Distrito Policial (Ceasa).