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PM é acusado de atirar sem provocação em cantor baleado na Barra Funda, SP

Cantor gospel João Igor é baleado por policial durante abordagem em ônibus; investigação apura os detalhes do incidente.

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
João Igor canta com a travesti Fernanda Ganzarolli, que parou para participar de vídeo; cantor foi baleado por PM (Foto: Reprodução/joao_igoroficial no Instagram)
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  • O cantor gospel João Igor foi baleado por um policial militar durante uma abordagem em um ônibus no terminal Barra Funda, em São Paulo, na tarde de quarta-feira, 30.
  • O policial alegou ter sentido cheiro de maconha e que o motorista do ônibus pediu sua intervenção, afirmando que os irmãos estavam causando problemas.
  • João e seu irmão, Maikon Leite, contestam a versão do policial, afirmando que ele atirou sem provocações.
  • Durante a confusão, os três caíram da escada do ônibus, e o policial disparou três vezes, atingindo João duas vezes.
  • A polícia não encontrou drogas com os irmãos, mas Maikon admitiu que havia cigarros de maconha em uma bolsa, que foram apreendidos para perícia. O caso está sendo investigado.

Baleado por um policial militar durante uma abordagem em um ônibus, o cantor gospel João Igor contestou a versão do PM, que alegou ter sentido cheiro de maconha. O incidente ocorreu na tarde de quarta-feira (30), no terminal Barra Funda, em São Paulo.

João e seu irmão, Maikon Leite, afirmam que o soldado Gabriel Cardoso atirou sem provocações. O PM, que estava fardado, relatou à polícia que o motorista do ônibus pediu sua intervenção, alegando que os irmãos estavam causando problemas. O boletim de ocorrência revela que o soldado abordou João e Maikon, sacando a arma dentro do veículo.

Durante a confusão, os três caíram da escada que liga os andares do ônibus, e o PM disparou três vezes, atingindo João duas vezes. Ele foi levado para a Santa Casa, enquanto o PM sofreu uma lesão na mão e foi atendido na UPA da Lapa. Maikon, que não foi ferido, foi algemado por um guarda-civil.

Passageiros confirmaram a confusão, mas a polícia ainda investiga o motivo da abordagem inicial. A defesa do PM sustenta que sua ação foi legítima, enquanto os irmãos contestam essa narrativa. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo não se manifestou sobre a legalidade da abordagem.

Após a revista, a polícia não encontrou drogas com os irmãos, mas Maikon admitiu que havia cigarros de maconha em uma bolsa, que foram apreendidos para perícia. O caso foi registrado como resistência e lesão corporal decorrente de intervenção policial no 91º Distrito Policial (Ceasa).

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