- Tati Machado e Ana Maria Braga se reencontraram no programa Mais Você em 28 de julho de 2025.
- A conversa abordou o luto materno e a nova Lei do Luto Materno e Parental, sancionada em maio de 2025.
- A lei, que entra em vigor em agosto, garante 120 dias de licença-maternidade para mães em casos de natimorto e prevê atendimento humanizado.
- O advogado Guilherme Galhardo destacou que a legislação também reconhece a dor dos pais durante o luto.
- A psicóloga Leticia de Oliveira ressaltou a importância da humanização no atendimento a famílias que enfrentam perdas.
Tati Machado e Ana Maria Braga emocionaram o público durante o reencontro no programa Mais Você, no dia 28 de julho. A conversa abordou o luto materno, especialmente após a perda do filho Rael, e trouxe à tona a nova Lei do Luto Materno e Parental, sancionada em maio de 2025.
A lei, que entra em vigor em agosto, garante direitos a mães e pais que enfrentam a perda gestacional, neonatal ou infantil. Tati destacou que, em casos de natimorto, as mães têm direito a 120 dias de licença-maternidade, assim como em partos normais. Além disso, a norma prevê atendimento humanizado, incluindo a presença de acompanhantes durante o parto e apoio psicológico.
O advogado Guilherme Galhardo, especialista em direito civil, ressaltou que a nova legislação também contempla os pais no processo de luto, reconhecendo a dor que ambos enfrentam. Ele lembrou que, anteriormente, a licença-maternidade já era um direito para mães de natimortos, assim como o repouso remunerado em casos de aborto antes de 22 semanas.
Importância do Atendimento Humanizado
A psicóloga Leticia de Oliveira enfatizou a relevância do reconhecimento da dor do luto para os pais. Ela destacou que a lei promove uma humanização no ambiente hospitalar, que historicamente foi cruel para mães que perderam seus bebês. Leticia mencionou que a nova legislação pode beneficiar não apenas as famílias, mas também contribuir para uma maior compreensão social sobre a dor do luto.
O reencontro de Tati e Ana Maria não apenas trouxe à luz questões emocionais profundas, mas também destacou a importância de legislações que garantam direitos e dignidade a famílias que enfrentam perdas tão significativas.