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Manifestação pró-Bolsonaro busca convencer Fux a pedir vistas no processo

Ato bolsonarista no dia 3 de agosto terá menor público e busca pressionar o ministro Luiz Fux em meio a mudanças no STF

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Luiz Fux e Jair Bolsonaro, no STF, em 19 de julho de 2022. (Foto: Marcos Corrêa)
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  • O ato bolsonarista está marcado para o dia 3 de agosto na Avenida Paulista.
  • A mobilização será organizada pelo pastor Silas Malafaia e não contará com a presença de Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas.
  • Os discursos ficarão a cargo de Nikolas Ferreira e Sóstenes Cavalcante, que criticarão o ministro Alexandre de Moraes e o governo Lula.
  • A estratégia é pressionar o ministro Luiz Fux a pedir vista no julgamento da ação penal 2696, que investiga Bolsonaro.
  • A expectativa é de um público menor em comparação ao ato anterior, que reuniu cerca de 12,4 mil pessoas.

Marcados para o próximo domingo, 3 de agosto, os atos bolsonaristas na Avenida Paulista prometem uma dinâmica diferente, com a ausência de figuras proeminentes como Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas. A mobilização, organizada pelo pastor Silas Malafaia, busca manter a pressão sobre o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente em relação ao ministro Luiz Fux.

Os discursos devem ficar a cargo de Nikolas Ferreira e Sóstenes Cavalcante, que se concentrarão em criticar o ministro Alexandre de Moraes e o governo Lula. A estratégia por trás do ato é pressionar Fux a pedir vista no julgamento da ação penal 2696, que investiga a suposta trama golpista envolvendo Bolsonaro. Se Fux decidir suspender o processo, o bolsonarismo teria até 90 dias para articular suas defesas.

Expectativas e Desafios

Entretanto, a expectativa é de um público menor em comparação ao ato anterior, que reuniu cerca de 12,4 mil pessoas em junho, segundo pesquisa da USP. Organizações do movimento demonstram ceticismo quanto à adesão, especialmente pela ausência de líderes carismáticos.

Além disso, a situação se complica com a iminente mudança na presidência da Primeira Turma do STF. Em outubro, Flávio Dino assumirá o cargo, e sua postura é considerada mais rigorosa em relação a novas postergações, o que pode acelerar o julgamento que ameaça a liberdade de Bolsonaro. Dino já se posicionou publicamente em defesa de Moraes, o que pode intensificar a pressão sobre o ex-presidente e seus aliados.

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