- O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, fez um discurso sobre a defesa da democracia ao retornar do recesso.
- Ele destacou as tentativas históricas de ruptura da legalidade no Brasil, mencionando a ditadura militar e a importância da memória coletiva.
- O decano do STF, Gilmar Mendes, alertou sobre sabotagens institucionais e criticou parlamentares que tentam enfraquecer o Judiciário do exterior.
- O ministro Alexandre de Moraes revelou a existência de uma organização criminosa internacional que pressiona o STF e busca desestabilizar o Brasil.
- A posse de Miriam Leitão na Academia Brasileira de Letras, marcada para 8 de agosto, simboliza a luta pela verdade histórica e a resistência contra tentativas de reescrever o passado.
Na volta do recesso do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente Luís Roberto Barroso fez um discurso marcante sobre a defesa da democracia. Ele destacou as tentativas históricas de ruptura da legalidade no Brasil, desde a República até a ditadura militar, e enfatizou a importância da memória coletiva. Barroso lembrou que muitos brasileiros, incluindo ele mesmo, viveram a repressão e a censura, citando a experiência de sua mãe, a jornalista Miriam Leitão, que foi torturada durante o regime militar.
Gilmar Mendes, decano da Corte, também se manifestou, alertando sobre uma sabotagem institucional promovida por aqueles que não aceitam os resultados das urnas. Mendes criticou parlamentares que, do exterior, tentam enfraquecer o Judiciário brasileiro, chamando suas ações de lesa-pátria. O ministro Alexandre de Moraes foi ainda mais contundente, revelando a existência de uma organização criminosa internacional que pressiona o STF por meio de chantagens econômicas.
Moraes afirmou que essa articulação busca desestabilizar o Brasil e favorecer réus envolvidos na tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro. Ele garantiu que a soberania nacional não será negociada ou extorquida. O discurso no plenário do STF foi um momento de convergência institucional, onde os ministros traçaram um paralelo entre os golpes do passado e as ameaças atuais à democracia.
A posse de Miriam Leitão na Academia Brasileira de Letras, marcada para 8 de agosto, simboliza a resistência e a luta pela verdade histórica. Barroso, Mendes e Moraes, ao falarem sobre a importância da memória, reafirmaram o papel do STF como a última trincheira da democracia no Brasil. O país enfrenta um ataque à sua história, com tentativas de reescrever os eventos do passado, mas a mensagem do Supremo foi clara: não há espaço para o silêncio.