- A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro foi decretada em quatro de agosto de dois mil e vinte e cinco.
- A decisão gerou reações de apoio entre seus aliados da extrema-direita, incluindo familiares.
- O deputado Eduardo Bolsonaro declarou que o Brasil “não é mais uma democracia” e pediu bênçãos para o país e a América.
- A Polícia Federal apreendeu celulares na residência de Bolsonaro, aumentando a polarização política.
- A esposa de Bolsonaro, Michelle, compartilhou uma mensagem bíblica em apoio ao ex-presidente.
A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada nesta segunda-feira, 4, gerou reações intensas entre seus apoiadores da extrema-direita. A decisão, que ocorre em meio a investigações sobre sua conduta após o mandato, provocou manifestações de solidariedade de familiares e aliados.
Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado licenciado, declarou em inglês que o Brasil “não é mais uma democracia”. Em português, ele complementou: “Deus abençoe o Brasil. Deus abençoe a América”. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, expressou seu descontentamento nas redes sociais, afirmando estar “inconformado”. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), também se manifestou, alegando que a situação representa “a democracia do silêncio”.
A Polícia Federal esteve na residência de Bolsonaro em Brasília para apreender celulares, o que intensificou a polarização política. O deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), mencionado na decisão do ministro Alexandre de Moraes, criticou a restrição de comunicação imposta ao ex-presidente. “Ele não pode falar, mas se alguém o filma, essa pessoa é responsabilizada”, questionou.
Michelle Bolsonaro, esposa do ex-presidente, limitou-se a compartilhar uma mensagem bíblica em apoio. A situação reflete um clima de tensão e divisão no país, com a extrema-direita mobilizando suas bases em defesa de Bolsonaro, enquanto as investigações continuam.