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Usuários de drogas retornam ao Flamengo após ações do poder público, afirmam moradores

Moradores da Rua Marquês de Abrantes relatam aumento da violência e insegurança, exigindo ações efetivas das autoridades locais para resolver a situação

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Pessoas em situação de rua ocupam frente de prédio 177, na Marquês de Abrantes (Foto: Divulgação)
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  • A Rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, enfrenta aumento de reclamações por parte dos moradores devido à concentração de pessoas em situação de rua.
  • Relatos indicam que a área, especialmente próxima ao número 177, se tornou um ponto de uso e possível venda de drogas, com episódios de agressividade.
  • Desde março, a permanência de um homem atraiu outros, formando um grupo que cresce, especialmente em dias de chuva, gerando acúmulo de lixo e preocupações com a segurança.
  • Moradores afirmam que, apesar de denúncias à Prefeitura e à Polícia Militar, não houve ação efetiva. A Prefeitura se isenta, alegando que a questão é de segurança pública.
  • A Secretaria Municipal de Assistência Social e a Polícia Militar afirmam realizar abordagens e rondas na região, mas moradores continuam a relatar sensação de abandono.

A Rua Marquês de Abrantes, no Flamengo, enfrenta uma nova onda de reclamações por parte dos moradores. A situação se agravou com o aumento da concentração de pessoas em situação de rua, especialmente próximo ao número 177. Relatos indicam que o local se tornou um ponto de uso e possível venda de drogas, além de episódios de agressividade e intimidação.

Desde março, a permanência de um homem na área atraiu outros, formando um grupo que cresce, especialmente em dias de chuva. Os moradores relatam o acúmulo de lixo e fezes, além de preocupações com a segurança, já que alguns integrantes do grupo estariam armados com objetos cortantes e seus cães teriam atacado pedestres. Uma moradora, que preferiu não se identificar, expressou a sensação de amedrontamento e impotência diante da situação.

Em dezembro do ano passado, a mesma rua já havia sido alvo de denúncias, com queixas sobre barracas, odores desagradáveis e suspeitas de tráfico de drogas. Naquela ocasião, ações de órgãos públicos levaram à dispersão do grupo, mas o problema ressurgiu três meses depois. Moradores afirmam que, apesar das denúncias à Prefeitura e à Polícia Militar, nenhuma ação efetiva foi tomada.

A prefeitura se isenta, alegando que a questão é de segurança pública, enquanto o Estado afirma que só pode agir em casos de flagrante. Um morador relatou que, em uma das madrugadas, ligou para o 190, mas a polícia não compareceu. Além disso, a presença de vasos grandes na calçada, mantidos por um condomínio, tem contribuído para a permanência do grupo, servindo como abrigo.

Resposta das Autoridades

A Secretaria Municipal de Assistência Social informou que realiza abordagens regulares na Rua Marquês de Abrantes. Por sua vez, a Polícia Militar, através do 2º BPM (Botafogo), afirmou que realiza rondas frequentes na região, incluindo ações conjuntas com a Secretaria Municipal de Ordem Pública. Contudo, os moradores continuam a relatar a falta de segurança e a sensação de abandono por parte das autoridades.

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