- A Câmara Municipal do Rio de Janeiro manteve o veto do prefeito Eduardo Paes ao projeto que institui o “Dia da Cegonha Reborn” no calendário oficial da cidade.
- A proposta, que homenageia artesãs que criam bonecos hiper-realistas, recebeu apenas 21 votos a favor da derrubada do veto, ficando aquém dos 26 necessários.
- O vereador Vitor Hugo (MDB), autor do projeto, defendeu a importância da homenagem, afirmando que o trabalho das artesãs é fundamental para a saúde mental de muitas pessoas.
- Artesãs, lideradas por Janaina Affonso, expressaram frustração com a manutenção do veto, destacando que os bonecos reborn ajudam no equilíbrio emocional.
- O veto foi imposto em 4 de junho, quando Paes ironizou a proposta em suas redes sociais, gerando repercussão nacional sobre o tema.
A Câmara Municipal do Rio de Janeiro manteve o veto do prefeito Eduardo Paes ao projeto que institui o “Dia da Cegonha Reborn” no calendário oficial da cidade. A proposta, que visa homenagear artesãs que criam bonecos hiper-realistas, foi aprovada anteriormente, mas não obteve os 26 votos necessários para a derrubada do veto, recebendo apenas 21 apoios.
O vereador Vitor Hugo (MDB), autor do projeto, defendeu a importância da homenagem, ressaltando que o trabalho dessas profissionais é fundamental para a saúde mental de muitas pessoas. Ele afirmou que a proposta foi mal interpretada e que a data, marcada para 4 de setembro, seria um reconhecimento ao esforço das artesãs. Durante a votação, um grupo de artesãs, liderado por Janaina Affonso, expressou sua frustração com a manutenção do veto, clamando por respeito à sua profissão.
Janaina destacou que os bonecos reborn são ferramentas que auxiliam no equilíbrio emocional e no entretenimento. O veto foi imposto em 4 de junho, quando Paes ironizou a proposta em suas redes sociais, afirmando que não era viável. A discussão em torno do projeto gerou repercussão nacional, evidenciando a polarização sobre o tema.
Outros Projetos em Análise
Além do veto ao “Dia da Cegonha Reborn”, a Câmara também analisou o projeto “Praia limpa é lixo zero”, que foi aprovado. Essa iniciativa, também de Vitor Hugo, busca transformar o Rio em um modelo de gestão de resíduos nas praias, combatendo a poluição plástica e promovendo a educação ambiental. A proposta inclui medidas para incentivar a substituição de produtos descartáveis por reutilizáveis e conscientizar banhistas e comerciantes sobre a importância da preservação ambiental.