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Homem defende denúncia de criança à polícia e afirma que atos são legítimos

Pai é condenado por registrar ocorrência contra criança de 2 anos, levantando debate sobre uso abusivo das instituições públicas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Boletim de ocorrência que pai de menino registrou contra criança de 2 anos. (Foto: TV Globo/Reprodução)
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  • Um morador do Distrito Federal foi condenado a pagar R$ 4 mil por danos morais após registrar um boletim de ocorrência contra uma criança de 2 anos, acusando-a de lesão corporal contra seu filho, também de 2 anos.
  • A juíza Márcia Regina Araújo Lima, da 3ª Vara Cível de Águas Claras, considerou que o pai abusou do uso das instituições ao fazer a denúncia.
  • O pai, que se declara advogado, defende sua ação como legítima e planeja recorrer da decisão.
  • Ele alegou que seu filho sofreu arranhões no rosto e que buscou ajuda da escola antes de recorrer à Justiça.
  • O caso gerou polêmica e levantou discussões sobre a responsabilidade dos pais e o uso das instituições para resolver conflitos infantis.

Um morador do Distrito Federal foi condenado a pagar R$ 4 mil por danos morais após registrar um boletim de ocorrência contra uma criança de 2 anos, acusando-a de lesão corporal contra seu filho, também de 2 anos. O caso gerou polêmica e levantou questões sobre o uso das instituições públicas.

O pai, que se declara advogado, argumenta que sua ação foi legítima e amparada pelo exercício regular de um direito. Ele descreveu a criança acusada como “algoz contumaz” em seu boletim, alegando que seu filho sofreu arranhões no rosto. A mãe da criança acusada relatou que a situação começou em julho de 2024, quando seu filho deu tapas em um colega na escola. Após novas brigas, o pai decidiu registrar a ocorrência em agosto.

A juíza Márcia Regina Araújo Lima, da 3ª Vara Cível de Águas Claras, considerou que o pai abusou do uso das instituições ao fazer a denúncia. A decisão, publicada no fim de julho, destacou que a conduta do pai causou danos à criança e à mãe, que passou a viver com angústia após a denúncia. O pai planeja recorrer da decisão, afirmando que sua intenção sempre foi proteger seu filho.

Em sua defesa, o pai ressaltou que buscou ajuda da escola antes de recorrer à Justiça e que sua postura foi de confiança nas instituições. Ele também mencionou que a situação foi analisada em outras esferas, onde foi absolvido. O caso levanta discussões sobre a responsabilidade dos pais e o limite do uso das instituições para resolver conflitos infantis.

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