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Arquiteto critica racismo na CasaCor após declaração sobre formação de pretos

Gabriel Rosa enfrenta racismo na CasaCor e busca reclassificação do caso para injúria racial após ataque discriminatório em evento de arquitetura

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O arquiteto Gabriel Rosa, 24, é vencedor da CasaCor 2024 (Foto: Helton Nóbrega/Divulgação)
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  • Gabriel Rosa, arquiteto de 24 anos, foi alvo de ataques racistas durante a CasaCor São Paulo em 25 de julho.
  • Uma mulher questionou sua presença como arquiteto e fez comentários discriminatórios sobre a lei de cotas.
  • Gabriel registrou um boletim de ocorrência, mas o crime foi classificado como “conduta inconveniente”, o que gerou sua frustração.
  • A CasaCor se manifestou, repudiando atos de racismo e reafirmando seu compromisso com a diversidade.
  • Gabriel enfatiza a importância de ocupar espaços historicamente negados à população negra e busca a reclassificação do caso para injúria racial.

O arquiteto Gabriel Rosa, de 24 anos, foi alvo de ataques racistas durante a CasaCor São Paulo, no dia 25 de julho. Ele, que já havia sido premiado como o arquiteto mais jovem do evento no ano anterior, relatou que uma mulher questionou sua presença como arquiteto e fez comentários discriminatórios, incluindo críticas à lei de cotas.

Após o incidente, Gabriel registrou um boletim de ocorrência, mas o crime foi inicialmente classificado como “conduta inconveniente”, o que gerou sua frustração. Em vídeo que circulou nas redes sociais, a mulher insinuou que estudantes cotistas recebem notas sem merecimento, além de fazer comentários racistas sobre a população negra. Gabriel afirmou que ficou assustado com a naturalidade da agressora ao abordar o tema.

Repercussão do Caso

O arquiteto procurou a organização da CasaCor, que o auxiliou a acionar a polícia. A mulher confirmou suas declarações aos policiais, mas alegou que não queria ofender. Gabriel expressou sua indignação ao perceber que o crime foi minimizado, mesmo com a gravação do ocorrido. Ele voltou à delegacia para solicitar a reclassificação do caso para injúria racial.

Gabriel, que considera seu trabalho um ato de “presença”, enfatiza a importância de ocupar espaços historicamente negados à população negra. Ele acredita que cada projeto que assina é uma afirmação da estética preta, que merece reconhecimento e visibilidade.

Compromisso da CasaCor

A CasaCor se manifestou em nota, repudiando veementemente qualquer ato de racismo ou discriminação. A organização reafirmou seu compromisso com a diversidade e a dignidade humana, garantindo que o evento deve ser um espaço seguro e acolhedor para todos. A situação de Gabriel Rosa destaca a necessidade de um diálogo contínuo sobre racismo e inclusão no setor de arquitetura e design.

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