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07 de ago 2025

Centrão orienta Motta a afastar Marcel van Hattem de suas funções

Centrão pressiona por punições a Marcel van Hattem após obstrução na Câmara; medidas devem ser anunciadas ainda hoje

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

Presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB). (Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados)

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A Câmara dos Deputados vive um clima de tensão política após uma obstrução liderada pelo deputado Marcel van Hattem (Novo-RS). O episódio, que durou mais de 30 horas, ocorreu entre a manhã de terça-feira e a noite de quarta-feira, 6 de setembro, e resultou em pedidos de punição contra Van Hattem e outros parlamentares.

Líderes do Centrão sugeriram ao presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que tome medidas rigorosas contra os bolsonaristas que obstruíram a sessão. A proposta inclui a suspensão do mandato de Van Hattem como forma de "dar o exemplo" e evitar novas obstruções. Durante a paralisação, a oposição exigiu a votação de temas como o fim do foro privilegiado e a anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro.

Van Hattem ocupou a cadeira da presidência e se recusou a desocupá-la mesmo após a chegada de Motta. A situação se agravou com a presença de outros deputados, como Júlia Zanatta (PL-SC), que também se sentou na presidência. A obstrução física levou a uma reunião de quatro horas entre Motta e líderes partidários, resultando em um atraso de duas horas para a abertura da sessão.

Providências em Andamento

Na manhã de quinta-feira, 7 de setembro, Hugo Motta afirmou que "providências serão tomadas até o final do dia" contra os envolvidos na obstrução. A avaliação entre os líderes do Centrão é que a punição a Van Hattem pode desmobilizar os bolsonaristas. O Partido dos Trabalhadores (PT), junto com PSB e PSOL, protocolou um pedido formal de punição não apenas para Van Hattem, mas também para outros quatro deputados.

Em resposta às acusações, Van Hattem classificou a ação da base governista como "hipocrisia" e defendeu sua postura como um exercício legítimo do direito de protesto. O clima de polarização na Câmara é intensificado pela prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, que continua a ser um tema central nas discussões políticas.

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