EUA aumentam recompensa para captura de Maduro para 50 milhões de dólares
EUA aumentam recompensa por Nicolás Maduro a US$ 50 milhões, ligando o a narcotráfico e ameaças à segurança nacional.

Estados Unidos oferece recompensa por Maduro. (Foto: Presidência de Venezuela)
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O governo dos Estados Unidos anunciou um aumento significativo na recompensa por informações que levem à prisão do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, passando de US$ 25 milhões para US$ 50 milhões. A secretária de Justiça, Pam Bondi, fez o anúncio em um vídeo divulgado na rede social X, onde acusou Maduro de ser um dos maiores narcotraficantes do mundo e uma ameaça à segurança nacional dos EUA.
Bondi destacou que Maduro estaria colaborando com organizações criminosas, como o Tren de Aragua e o cartel de Sinaloa, para introduzir drogas nos Estados Unidos. A Agência Antidrogas Americana (DEA) já confiscou 30 toneladas de cocaína associadas ao regime de Maduro, sendo que sete toneladas estão diretamente ligadas ao próprio presidente. A secretária afirmou que essas atividades representam uma fonte primária de renda para os cartéis operando na Venezuela e no México.
Contexto das Acusações
As relações entre os EUA e a Venezuela se deterioraram desde a administração de Donald Trump, que reconheceu Juan Guaidó como presidente interino em 2019. Em 2020, Washington formalizou as acusações de narcoterrorismo contra Maduro, oferecendo inicialmente US$ 15 milhões por informações sobre sua captura. A quantia foi elevada para US$ 25 milhões em janeiro de 2023, após alegações de fraude nas eleições presidenciais de julho de 2024, onde Maduro se declarou vencedor sem apresentar provas.
Bondi também mencionou que o Departamento de Justiça dos EUA confiscou mais de US$ 700 milhões em ativos relacionados a Maduro, incluindo dois jatos e nove veículos. Apesar das ações, ela afirmou que o "reino do terror" de Maduro continua, prometendo que ele não escapará da justiça.
Reação do Governo Venezuelano
A resposta do governo venezuelano foi imediata. O chanceler Yván Gil qualificou a recompensa como uma "cortina de fumaça ridícula" e uma tentativa de propaganda política. Segundo ele, os EUA buscam desviar a atenção dos problemas internos enfrentados pelo país.
Embora a retórica entre os dois países permaneça agressiva, os EUA mantêm canais de comunicação com Caracas para tratar de questões específicas, como a libertação de cidadãos americanos detidos na Venezuela. Recentemente, um acordo mediado por El Salvador resultou na soltura de dez prisioneiros, mesmo após o Tren de Aragua ser classificado como uma "organização terrorista global" pelo governo americano.
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