Rio terá 300 guardas municipais armados a partir de janeiro para segurança pública
Força Municipal atuará em áreas críticas da cidade com 660 agentes armados, visando combater o aumento da criminalidade até 2026

Guarda Municipal armada: agentes vão atuar em dupla a pé ou em motos (Foto: Fabiano Rocha / Agência O Globo)
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Nomeado como o primeiro diretor-geral da nova Divisão de Elite da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, o delegado Brenno Carnevale liderará a Força Municipal, que contará com 660 agentes armados. A nova unidade tem como objetivo o policiamento preventivo em áreas com altos índices de criminalidade, com previsão de atuação nas ruas até o carnaval de 2026.
Os 660 agentes serão selecionados entre os integrantes já existentes da Guarda Municipal e devem estar prontos para atuar em locais estratégicos, como o Centro e a Zona Sul. Carnevale destacou que a escolha das áreas será baseada em dados de criminalidade, priorizando locais com aumento de roubos e furtos. A expectativa é que os primeiros 300 agentes estejam nas ruas em janeiro de 2026.
Armamento e Treinamento
A nova força será equipada com pistolas Glock, com um número suficiente para atender as duas primeiras turmas. A legislação municipal permite que os agentes transportem suas armas para casa, uma medida que visa aumentar a segurança e a eficiência do trabalho. O treinamento dos agentes incluirá disciplinas de direitos humanos, com o apoio da Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Os agentes atuarão em duplas, seguindo a formação policial padrão. O foco será em patrulhamento preventivo, sem a intenção de confrontar diretamente o crime organizado. Carnevale garantiu que a segurança do armamento será uma prioridade, com medidas específicas para armazenamento e proteção.
Monitoramento e Controle
A Força Municipal contará com um sistema de monitoramento em tempo real, permitindo supervisão das atividades dos agentes. O uso de celulares durante o serviço será restrito, exceto em situações de emergência. A escala de trabalho será de 12 por 36 horas, ajustando a presença dos agentes conforme as manchas criminais.
A criação da Divisão de Elite ocorre em um contexto de diálogo com outras forças de segurança, visando evitar conflitos de atuação. O planejamento inclui reuniões com o Ministério Público e outras instituições, garantindo uma abordagem integrada no combate à criminalidade.
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