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STJ analisa redução de pena para mães que amamentam durante a prisão

STJ analisa remição de pena para mães que amamentam, enquanto PEC pode ampliar direitos sociais no sistema prisional feminino

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Mãe amamentando (Foto: Freepik)
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  • O Superior Tribunal de Justiça (STJ) retoma o julgamento sobre a remição de pena para mães que amamentam na prisão no dia 13 de agosto.
  • O relator, ministro Sebastião Reis, defende que o tempo dedicado à amamentação deve ser considerado uma atividade legítima para a remição da pena.
  • A discussão já gerou decisões favoráveis em tribunais, como no Tribunal de Justiça de São Paulo, que concedeu remição a uma mulher que amamentava.
  • Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) está em tramitação para incluir o direito ao cuidado no rol de direitos sociais garantidos pela Constituição.
  • Se aprovada, a PEC pode ampliar os direitos das mães encarceradas e reconhecer a importância do cuidado materno no sistema prisional.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) retoma em breve o julgamento sobre a remição de pena para mães que amamentam na prisão. O habeas corpus, que discute o reconhecimento da maternidade como trabalho, foi incluído na pauta do dia 13 de agosto. O relator, ministro Sebastião Reis, argumenta que o tempo dedicado à amamentação deve ser considerado uma atividade legítima para fins de remição da pena.

Essa interpretação, apresentada em abril, reconhece o cuidado materno como uma contribuição social válida. Embora ainda não haja jurisprudência consolidada, o tema já gerou repercussões em outras decisões judiciais. Em 2022, o Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu remição de pena a uma mulher encarcerada que se dedicava exclusivamente à amamentação de seu filho recém-nascido. No STJ, o ministro Messod Azulay também deferiu um pedido de remição para uma mulher que cuidava de seu filho lactente em uma creche da penitenciária de Mogi Guaçu (SP), mas reconsiderou a decisão, remetendo o caso ao colegiado.

Tramitação de PEC

A discussão sobre a remição de pena ocorre em meio à tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa incluir o direito ao cuidado no rol de direitos sociais garantidos pela Constituição. Se aprovada, a proposta pode impactar diretamente as diretrizes da execução penal feminina, ampliando os direitos das mães encarceradas e reconhecendo a importância do cuidado materno no contexto prisional.

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