Em Alta NotíciasConflitoseconomiaFutebolrelações internacionais

Converse com o Telinha

Telinha
Oi! Posso responder perguntas apenas com base nesta matéria. O que você quer saber?
Entrar

Câmara aprova lei que torna mais rigorosas penas para crimes contra menores nas redes

Projeto de lei aumenta penas para aliciamento de menores em aplicativos, refletindo a urgência de proteger crianças nas redes sociais

Telinha
Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
0:00 0:00
  • A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei que aumenta as penas para aliciamento de crianças e adolescentes em aplicativos de comunicação.
  • A proposta, de autoria da ex-deputada federal Sheridan, estabelece penas de um a três anos de prisão para quem facilitar o acesso a conteúdo pornográfico ou assediar menores para exibições sexualmente explícitas.
  • Se os crimes ocorrerem por meio de aplicativos, a pena pode ser aumentada em um terço.
  • Outra proposta, do deputado Fred Costa, que permitiria a requisição de dados de plataformas digitais para investigações de abuso, foi retirada de pauta.
  • A relatora do projeto de Sheridan, Laura Carneiro, destacou a importância da proposta, citando o impacto de um vídeo do youtuber Felca sobre a exploração de menores nas redes sociais.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 13, um projeto de lei que visa aumentar as penas para o aliciamento de crianças e adolescentes em aplicativos de comunicação. A proposta, de autoria da ex-deputada federal Sheridan, surge em resposta ao crescente debate sobre a adultização de menores nas redes sociais, tema amplamente discutido após um vídeo do youtuber Felca.

O projeto de Sheridan estabelece penas de um a três anos de prisão para quem facilitar o acesso a conteúdo pornográfico ou assediar crianças para que se exibam de forma sexualmente explícita. Caso esses crimes ocorram por meio de aplicativos, a pena pode ser aumentada em um terço. O presidente da CCJ, Paulo Azi, destacou a gravidade do tema e a necessidade de uma resposta legislativa.

Propostas em Debate

Outra proposta, do deputado Fred Costa, que permitiria a delegados e Ministérios Públicos requisitar dados diretamente de plataformas digitais para investigações de abuso e exploração sexual de menores, foi retirada de pauta devido à ausência do relator, Paulo Bilynskyj. A proposta previa que órgãos públicos e empresas teriam um prazo de dez dias para atender às solicitações, sob pena de prisão de um a três anos para quem não colaborasse.

A relatora da proposta de Sheridan, Laura Carneiro, enfatizou a relevância do projeto, citando o impacto do vídeo de Felca, que já acumula 35 milhões de visualizações e expõe casos de exploração de menores nas redes sociais. O conteúdo do vídeo inclui entrevistas com especialistas que alertam sobre os riscos da exposição infantil online.

Impacto e Expectativas

A aprovação do projeto de lei é vista como um passo importante para fortalecer o arcabouço legal contra a exploração de crianças e adolescentes na internet. A CCJ reconhece a urgência de medidas que coíbam a adultização e a violência sexual, refletindo uma crescente preocupação com a segurança dos jovens nas plataformas digitais.

Comentários 0

Entre na conversa da comunidade
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela; a responsabilidade é do autor da mensagem. Conecte-se para comentar

Veja Mais