- Marc Sumerlin manifestou interesse em ser presidente do Federal Reserve e defendeu um corte de 50 pontos base nas taxas de juros.
- Em entrevista à CNBC, Sumerlin, ex-economista sênior do governo de George W. Bush, justificou a medida pela fraqueza no mercado de trabalho.
- Desde dezembro de 2024, o atual presidente do Fed, Jerome Powell, mantém a taxa de juros inalterada, apesar das pressões do presidente Donald Trump.
- Sumerlin revelou que foi contatado pela Casa Branca e discute frequentemente política monetária com o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
- Ele destacou a importância da independência do Fed e afirmou que aceitaria a nomeação apenas se houvesse alinhamento de visões com o presidente.
O economista Marc Sumerlin manifestou interesse em assumir a presidência do Federal Reserve e defendeu um corte agressivo de 50 pontos base nas taxas de juros. Em entrevista à CNBC, Sumerlin, que foi economista sênior durante o governo de George W. Bush, afirmou que a atual estrutura de rendimentos e a fraqueza no mercado de trabalho justificam essa medida. Para ele, a decisão de reduzir a taxa seria simples e não causaria desestabilização.
Desde dezembro de 2024, o atual presidente do Fed, Jerome Powell, mantém a taxa de juros inalterada, apesar das pressões do presidente Donald Trump, que pede cortes mais significativos. Sumerlin, que atualmente é sócio-gerente da Evenflow Macro, revelou que foi contatado pela Casa Branca na semana passada e que está em discussões frequentes sobre política monetária com o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
Candidatura e Independência do Fed
Sumerlin destacou a importância da independência do Fed, especialmente em um contexto onde Trump criticou Powell publicamente. O economista ressaltou que, para aceitar a nomeação, seria essencial haver alinhamento de visões com o presidente. Ele enfatizou que o papel do presidente do Fed é crucial e que é necessário estar preparado para críticas constantes.
Além de Sumerlin, outros candidatos à presidência do Fed incluem os governadores Michelle Bowman e Christopher Waller, o diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, e o ex-governador Kevin Warsh, entre outros. A disputa pela liderança do Fed se intensifica em um cenário econômico desafiador, com a pressão por decisões que impactam diretamente a economia americana.