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UE pressiona Israel a interromper expansão de assentamentos em Cisjordânia

União Europeia intensifica pressão sobre Israel após plano de assentamento na Cisjordânia, destacando riscos à paz e à solução de dois Estados

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Ministro de Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar, e a alta representante para a Política Externa, Kaja Kallas, ao centro, durante uma visita desta última a Jerusalém no dia 24 de março. (Foto: Nir Elias/REUTERS)
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  • A alta representante da União Europeia para a Política Externa, Kaja Kallas, pediu a Israel que suspenda um plano para construir três mil novas casas em um assentamento na Cisjordânia.
  • Kallas afirmou que a política de assentamentos israelense deve ser interrompida para proteger a viabilidade da solução de dois Estados.
  • A pressão internacional sobre Israel aumentou, com países como Espanha, Alemanha e França se manifestando contra os planos do governo de Benjamín Netanyahu.
  • O ministro de Finanças israelense, Bezalel Smotrich, apresentou o projeto de assentamento, que visa dificultar a criação de um Estado palestino.
  • A Alemanha pode estar reconsiderando sua posição sobre sanções a Israel, o que poderia aumentar a pressão sobre o governo israelense.

A alta representante da União Europeia (UE) para a Política Externa, Kaja Kallas, pediu a Israel que suspenda um plano para construir 3.000 novas casas em um assentamento na Cisjordânia. Kallas destacou que a política de assentamentos israelense, que inclui demolições e deslocamentos forçados, deve ser interrompida para proteger a viabilidade da solução de dois Estados.

A pressão internacional sobre Israel tem aumentado, com países como Espanha, Alemanha e França se manifestando contra os planos do governo de Benjamín Netanyahu. O ministro de Finanças israelense, Bezalel Smotrich, apresentou o projeto de assentamento, que estava em discussão há anos, mas que foi adiado devido à pressão externa. Smotrich afirmou que o objetivo é dificultar a criação de um Estado palestino, afirmando que “não há nada a reconhecer”.

Reações da União Europeia

Kallas enfatizou que as decisões unilaterais de Israel agravam a situação no terreno e comprometem as perspectivas de paz. A posição da UE é clara: a maioria dos seus membros não reconhece a Palestina, embora a Espanha tenha feito isso no ano passado, reiterando que todos os assentamentos são ilegais segundo o direito internacional.

O Ministério das Relações Exteriores da Alemanha também se opôs ao plano de assentamento, afirmando que a construção de novas habitações em Cisjordânia é inaceitável. A França, por sua vez, condenou a demolição de uma escola na região, ressaltando que a continuidade da colonização é uma violação grave do direito internacional.

Possíveis Consequências

Apesar das críticas, a UE ainda não conseguiu chegar a um consenso sobre a imposição de sanções a Israel, especialmente após os conflitos na Faixa de Gaza. No entanto, fontes diplomáticas indicam que a Alemanha pode estar reconsiderando sua posição, o que poderia abrir caminho para uma ação simbólica contra Israel.

A mudança na postura alemã é crucial, pois requer uma maioria qualificada dos Estados membros da UE. Se a Alemanha decidir apoiar sanções, outros países podem seguir o exemplo, aumentando a pressão sobre o governo israelense. A situação continua a evoluir, com a possibilidade de discussões sobre o reconhecimento do Estado palestino na próxima reunião da ONU.

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