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PF e CGU investigam irregularidades na gestão de Damares Alves

A Polícia Federal investiga fraudes em contratos do antigo Ministério da Mulher, com desvio estimado em R$ 3,8 milhões durante a gestão de Damares Alves

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Senadora Damares Alves (Republicanos-DF). (Foto: Saulo Cruz/Agência Senado)
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  • A Polícia Federal deflagrou a Operação Kabali em 19 de agosto de 2025 para investigar fraudes em contratos de formação profissional.
  • Os contratos foram firmados entre o antigo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e o Instituto de Desenvolvimento Social e Humano do Brasil (IDSH).
  • A operação, em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU), cumpriu mandados de busca e apreensão no Rio de Janeiro.
  • A investigação aponta que cerca de R$ 3,8 milhões podem ter sido desviados, sem comprovação da realização dos cursos de informática e design gráfico.
  • A ex-ministra Damares Alves afirmou que a auditoria foi solicitada em fevereiro de 2022, e o IDSH já ressarciu R$ 1.100.659,46 ao Erário em outubro de 2022.

A Polícia Federal deflagrou a Operação Kabali nesta terça-feira, 19, para investigar fraudes em contratos de formação profissional firmados entre o antigo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e o Instituto de Desenvolvimento Social e Humano do Brasil (IDSH). A operação, realizada em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU), cumpriu mandados de busca e apreensão em Campo Grande e Jardim Sulacap, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Os contratos visavam a formação em cursos de informática, design gráfico e informática básica. No entanto, a PF aponta que, apesar do repasse de recursos, não houve comprovação da realização dos cursos, levantando suspeitas de desvio de verbas públicas. O montante desviado é estimado em cerca de 3,8 milhões de reais. Os envolvidos podem ser responsabilizados por crimes como fraude em licitação, peculato e associação criminosa.

A investigação remonta ao período em que o ministério era chefiado por Damares Alves, atual senadora pelo Distrito Federal. Em nota, Damares afirmou que a apuração foi iniciada a partir de um pedido de auditoria à CGU, feito em fevereiro de 2022, devido a indícios de irregularidades. Ela destacou que o relatório da CGU foi gerado a partir de informações da Assessoria de Controle Interno do ministério.

Damares Alves também mencionou que, após a auditoria, o IDSH ressarciu ao Erário um total de 1.100.659,46 reais em outubro de 2022. A senadora ressaltou que não tem conhecimento sobre os proprietários do IDSH e do Instituto Nacional de Desenvolvimento Humano (INADH). A operação continua em andamento, com a PF investigando mais detalhes sobre os contratos e os envolvidos.

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