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Praia da Zona Sul registra abusos e golpes com aumento de turistas na cidade

Aumento de golpes contra turistas em Copacabana gera preocupação; polícia intensifica patrulhamento para coibir abusos e garantir segurança

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Da beleza e do caos. Orla de Ipanema lotada em sábado de veranico no Rio: atração para turistas e cariocas mais democrática da cidade, as praias não estão imunes a aproveitadores e bandidos — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
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  • Sete turistas argentinas foram cobradas em R$ 3 mil por caipirinhas em Copacabana, um valor 50 vezes maior que o normal.
  • O Rio de Janeiro registrou um aumento nos casos de estelionato, especialmente nas praias, com relatos de turistas sendo cobrados abusivamente.
  • No primeiro semestre de 2023, a cidade recebeu 1,32 milhão de visitantes estrangeiros, um crescimento de 52,5% em relação ao ano anterior.
  • A polícia intensificou o patrulhamento na orla e um decreto municipal foi publicado para coibir práticas de cobrança inadequadas.
  • O presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, recomenda que turistas verifiquem os valores nas maquininhas antes de confirmar pagamentos.

Era um fim de tarde ensolarado em Copacabana quando sete turistas argentinas decidiram celebrar suas férias com uma caipirinha. A alegria, no entanto, rapidamente se transformou em frustração ao perceberem que foram cobradas 50 vezes o preço normal pela bebida. Este incidente é apenas um entre muitos relatos de estelionato que têm se intensificado nas praias cariocas, levando a um aumento nas reclamações de turistas.

No primeiro semestre de 2023, o Rio de Janeiro recebeu 1,32 milhão de visitantes estrangeiros, um aumento de 52,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar do crescimento no turismo, os casos de golpes, como o “golpe da maquininha”, têm gerado preocupação. Recentemente, duas italianas pagaram R$ 3,1 mil por um maço de cigarros, enquanto colombianas foram cobradas em mais de R$ 2 mil por caipirinhas.

Ações das Autoridades

Em resposta a essa situação, a polícia tem intensificado o patrulhamento nas praias. Um decreto municipal publicado em maio estabelece regras para coibir abordagens inadequadas e a venda de alimentos em palitos, práticas comuns que frequentemente resultam em cobranças abusivas. Apesar disso, muitos turistas ainda relatam experiências negativas, como a família do Maranhão que pagou R$ 45 por queijo coalho sem saber que o preço era exorbitante.

Além dos golpes financeiros, a segurança dos turistas também é uma preocupação crescente. Casos de dopagem, como o ocorrido com dois ingleses em Ipanema, têm gerado alarme. A presença de traficantes na orla, conforme relatos de frequentadores, agrava ainda mais a situação. Embora os furtos e roubos tenham diminuído significativamente nos últimos anos, os estelionatos aumentaram de três para 80 casos desde 2014.

Medidas de Prevenção

Para combater esses crimes, o presidente do HotéisRIO, Alfredo Lopes, recomenda que os turistas verifiquem os valores nas maquininhas antes de confirmar o pagamento. A fiscalização na orla é considerada insuficiente, e o secretário municipal de Ordem Pública, Marcus Belchior, sugere a instalação de câmeras e o uso de drones para melhorar a supervisão.

Com 1.265 barracas, 309 quiosques e 808 ambulantes licenciados nas praias, a regulamentação e a fiscalização são essenciais para garantir a segurança dos visitantes. As denúncias de cobranças abusivas podem ser feitas pelo telefone 151, e a Polícia Civil está atenta a grupos criminosos que atuam na região.

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