- O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que líderes europeus não buscam a paz na Ucrânia durante entrevista à NBC no dia 24 de agosto.
- Lavrov elogiou o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por seus esforços para resolver o conflito.
- Ele criticou as cúpulas entre representantes europeus, alegando que não demonstram interesse em um cessar-fogo.
- O chanceler russo negou bombardeios a civis na Ucrânia, afirmando que as forças russas visam apenas alvos militares.
- Lavrov reiterou as aspirações territoriais da Rússia, incluindo a região do Donbas e a Crimeia, cuja anexação em 2014 é considerada ilegal pela comunidade internacional.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, declarou que os líderes europeus não estão interessados em promover a paz na Ucrânia. A afirmação foi feita durante uma entrevista à NBC no último domingo, 24. Lavrov elogiou os esforços do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, para resolver o conflito, afirmando que ele “quer a paz na Ucrânia”.
Lavrov criticou as reuniões de cúpula entre representantes europeus, ocorridas em agosto, e insinuou que essas interações demonstram a falta de interesse em um cessar-fogo. Apesar das tentativas de diálogo, não houve progresso significativo, como um encontro entre Vladimir Putin e Volodymyr Zelensky. O chanceler russo reafirmou as aspirações territoriais da Rússia, mencionando a região do Donbas e a Crimeia, cuja anexação em 2014 foi legitimada por um plebiscito considerado ilegal pela comunidade internacional.
Negação de Bombardeios a Civis
Durante a entrevista, Lavrov negou que a Rússia tenha bombardeado alvos civis na Ucrânia, como hospitais e escolas. Ele alegou que as forças russas visam apenas instalações militares e industriais ligadas ao exército ucraniano. O ministro insinuou que a Ucrânia estaria atacando sua própria população, desviando a responsabilidade dos ataques.
Além disso, Lavrov destacou que a Rússia busca um acordo de paz, mas que isso deve incluir a aceitação das aspirações territoriais russas. A situação permanece tensa, com a Casa Branca bloqueando o uso de mísseis de longo alcance fornecidos aos ucranianos em um possível ataque ao território russo, conforme reportado pelo The Wall Street Journal.