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Governo utiliza megaoperação contra PCC para impulsionar PEC da Segurança no Congresso

Governo Lula busca acelerar votação da PEC da Segurança Pública após megaoperação contra crime organizado gerar pressão no Congresso

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Presidente Lula e ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, durante evento (Foto: Reprodução)
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  • O governo Lula busca avançar com a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública, que está parada na Câmara desde julho.
  • Uma megaoperação contra o crime organizado, realizada em 28 de agosto, foi utilizada para pressionar a instalação da comissão especial que analisará a PEC.
  • A operação mais significativa foi chamada de Carbono Oculto, em parceria entre o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Receita Federal.
  • O líder do governo na Câmara, José Guimarães, e a ministra Gleisi Hoffmann destacaram a urgência da aprovação da PEC para atender à demanda da sociedade por mais segurança.
  • A instalação da comissão especial deve ocorrer em breve, mas ainda não há definição sobre o relator da proposta.

O governo Lula (PT) busca aproveitar a repercussão de uma megaoperação contra o crime organizado para impulsionar a votação da PEC da Segurança Pública, que está parada na Câmara desde sua aprovação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A proposta, considerada uma prioridade do Executivo, enfrenta resistência de parlamentares da oposição e governadores.

A operação, realizada na quinta-feira (28), incluiu três ações simultâneas, sendo a mais significativa a Carbono Oculto, uma parceria entre o Gaeco, do Ministério Público de São Paulo, e a Receita Federal. O governo acredita que a mobilização da opinião pública, semelhante ao impacto de um vídeo viral sobre exploração infantil, pode pressionar o Congresso a avançar com a PEC.

Desde a aprovação na CCJ, em 15 de julho, a PEC não avançou. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), deve instalar uma comissão especial para analisar o mérito da proposta, que estabelece diretrizes mínimas para órgãos de segurança em todo o país. A expectativa é que a instalação do colegiado ocorra rapidamente, aproveitando a urgência gerada pela operação.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), destacou que a operação evidencia a necessidade de aprovação da PEC, afirmando que a sociedade clama por mais segurança. A ministra Gleisi Hoffmann (Secretaria de Relações Institucionais) também ressaltou a importância do trabalho conjunto das forças de segurança, conforme proposto na PEC.

A relatoria da matéria na CCJ ficou a cargo do deputado Mendonça Filho (União Brasil-PE), mas ainda não há definição sobre quem será o relator na comissão especial. Informações indicam que parlamentares bolsonaristas estão pressionando Motta para ocupar essa posição, enquanto o governo busca um nome moderado para a função. Mendonça Filho afirmou que não há obstáculos políticos para o andamento da proposta e defendeu a instalação da comissão para alinhar a agenda legislativa com os anseios da sociedade por segurança.

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