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Hungria se afasta do apoio da UE a Ucrânia após ataque russo em Kiev

Hungria bloqueia sanções e apoio militar à Ucrânia, enquanto ministros da UE buscam aumentar pressão sobre a Rússia e garantir a paz na região

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Kaja Kallas, jefa de la diplomacia europea, y Troels Lund Poulsen, ministro danés de Defensa, posan juntos (Foto: Reprodução)
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  • A Hungria, sob o governo de Viktor Orbán, não assinou uma declaração da União Europeia (UE) que condena os ataques russos a Kiev.
  • O ataque danificou a sede da UE na capital ucraniana e ocorreu enquanto ministros de Defesa da UE se reuniam em Copenhague.
  • A declaração foi apoiada por todos os países da UE, exceto a Hungria, e considera os ataques uma escalada que prejudica os esforços de paz.
  • A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, pediu aumento do apoio militar à Ucrânia e a aceleração de sanções contra a Rússia.
  • A recusa da Hungria bloqueia mais de 6 bilhões de euros do Fundo Europeu de Apoio à Paz, destinado a financiar armas para a Ucrânia.

A Hungria, sob o governo de Viktor Orbán, reafirmou sua posição isolada na União Europeia ao se recusar a assinar uma declaração que condena os recentes ataques russos a Kiev. O ataque, que ocorreu na quarta-feira, danificou também a sede da UE na capital ucraniana. Este ato de Budapest ocorre em um momento em que os ministros de Defesa da UE se reúnem em Copenhague para discutir formas de aumentar o apoio militar à Ucrânia e acelerar sanções contra a Rússia.

A declaração, apoiada por todos os países da UE, exceto a Hungria, condena os ataques russos como uma escalada deliberada que compromete os esforços de paz. A chefe da diplomacia europeia, Kaja Kallas, enfatizou a necessidade de intensificar o apoio militar à Ucrânia, especialmente diante da falta de vontade de Moscou para negociar um acordo de paz. A UE se comprometeu a aumentar seu suporte global, incluindo a aceleração do décimo nono pacote de sanções.

Aumento do Apoio Militar

Durante a reunião, os ministros discutiram a proposta de Kallas para modificar o mandato da missão de treinamento de soldados ucranianos, permitindo que ocorra também em território ucraniano. Essa mudança, no entanto, depende da unanimidade dos membros da UE, o que pode ser dificultado pela posição da Hungria.

Além disso, o Departamento de Estado dos EUA anunciou a intenção de aprovar a venda de 825 milhões de dólares em munições e equipamentos para a Ucrânia. Esse valor será compartilhado por vários países europeus, que se comprometeram a financiar a aquisição de equipamentos prioritários identificados pela Ucrânia. A iniciativa já resultou em 2 bilhões de dólares em equipamentos essenciais para fortalecer as defesas ucranianas.

Bloqueios e Desafios

A Hungria, ao não assinar a declaração de apoio, também bloqueia mais de 6 bilhões de euros que estão congelados no Fundo Europeu de Apoio à Paz, destinado ao financiamento de armas para a Ucrânia. O ministro dinamarquês de Defesa, Troels Lund Poulsen, destacou a urgência de aumentar o apoio militar à Ucrânia, afirmando que “não temos tempo de sobra” e que os custos de inação serão altos a longo prazo.

Os ministros de Defesa da UE continuarão a discutir novas sanções contra a Rússia, incluindo penalidades para países que ajudam Moscou a contornar as restrições. O objetivo é garantir que a invasão de 2022 não se repita e que a Europa cumpra seu papel nas garantias de paz.

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