- A influenciadora e palestrante Luciana Trindade denunciou a LATAM após uma experiência negativa em um voo em 27 de agosto.
- Ela ficou duas horas sem acesso à sua cadeira de rodas após o pouso em São Paulo.
- A situação piorou quando a tripulação chamou a Polícia Federal devido ao uso de seu ventilador respiratório.
- Trindade relatou ter sido tratada de forma desrespeitosa e descreveu a experiência como humilhante.
- A LATAM afirmou que o marido de Trindade teve comportamento indisciplinado e negou a retenção da cadeira de rodas, garantindo que todos os passageiros aguardaram a chegada das autoridades.
A influenciadora e palestrante Luciana Trindade denunciou a LATAM após uma experiência traumática durante um voo. No incidente, ocorrido em 27 de agosto, Trindade ficou duas horas aguardando sua cadeira de rodas após o pouso em São Paulo, sem poder deixar a aeronave. A situação se agravou quando a tripulação chamou a Polícia Federal devido ao uso de seu ventilador respiratório, essencial para sua saúde.
Em vídeos postados em suas redes sociais, Trindade relatou que foi tratada de forma desrespeitosa pela equipe de bordo. A influenciadora descreveu a experiência como “humilhante” e “dolorosa”, destacando que, enquanto aguardava, enfrentou frio, sede e dor de cabeça, sem receber assistência. Ela também mencionou que a comissária a constrangeu ao referir-se ao seu equipamento como “POC”, um termo que não se aplicava ao seu ventilador.
A LATAM, em resposta, afirmou que o marido de Trindade teve um “comportamento indisciplinado”, o que justificou a chamada da Polícia Federal. A companhia negou que houve extravio ou retenção da cadeira de rodas e garantiu que todos os passageiros aguardaram a chegada das autoridades junto à tripulação. A empresa ainda declarou que não houve falta de água durante a espera.
Trindade, em seu desabafo, enfatizou que “nenhuma pessoa com deficiência merece passar por humilhações como essas” e criticou a falta de atenção da equipe durante a situação. Ela ressaltou a gravidade do ocorrido, questionando como pessoas com deficiência podem ser tratadas com descaso em pleno século XXI.