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Ministros da UE debatem divergências sobre a situação em Gaza em Copenhague

Ministros da Relações Exteriores da UE enfrentam divisões sobre sanções a Israel enquanto a crise humanitária em Gaza se agrava

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • Ministros das Relações Exteriores da União Europeia se reuniram em Copenhague no dia trinta de agosto de dois mil e vinte e cinco.
  • A reunião evidenciou divisões sobre a resposta ao conflito na Faixa de Gaza, que começou em sete de outubro de dois mil e vinte e três.
  • Alguns países da UE pedem pressão econômica sobre Israel, enquanto outros, como Alemanha e Hungria, se opõem a medidas severas.
  • A chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, destacou a falta de uma voz unificada como um problema para a influência global da União Europeia.
  • A Comissão Europeia propôs restringir o acesso de Israel a um programa de financiamento de pesquisa, mas a medida requer apoio de quinze países que representem sessenta e cinco por cento da população da UE.

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia se reuniram em Copenhague neste sábado (30) e demonstraram divisões significativas sobre a resposta ao conflito na Faixa de Gaza. Desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, a crise humanitária se intensificou, levando alguns países a exigir pressão econômica sobre Israel, enquanto outros se opõem a medidas severas.

Kaja Kallas, chefe de política externa da UE, afirmou que a falta de uma voz unificada da UE é problemática para sua influência global. Ela expressou ceticismo sobre a possibilidade de um acordo, mesmo em relação a propostas consideradas brandas, como a restrição do acesso de Israel a um programa de financiamento de pesquisa da UE.

A guerra trouxe à tona as diferenças profundas entre os 27 países da UE sobre o Oriente Médio. Enquanto países como Irlanda, Espanha, Suécia e Holanda pedem a suspensão de acordos comerciais com Israel, aliados tradicionais, como Alemanha, Hungria e República Tcheca, rejeitam tais propostas. Simon Harris, Ministro das Relações Exteriores da Irlanda, questionou a inação da UE diante da crise humanitária, afirmando que “as crianças estão morrendo de fome”.

Crise Humanitária em Gaza

Um monitor global da fome, em colaboração com a ONU, confirmou a existência de fome em Gaza, uma afirmação que Israel rejeita. A UE, que é o maior parceiro comercial de Israel, teve um comércio de 42,6 bilhões de euros no ano passado. O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Johann Wadephul, destacou que a Alemanha exige que Israel respeite os princípios humanitários, mas se mostrou cético quanto à eficácia de restringir o acesso a fundos de pesquisa da UE.

A Comissão Europeia propôs a medida como um sinal inicial a Israel, ressaltando que não precisa de unanimidade para ser aprovada. A proposta requer apoio de 15 países que representem 65% da população da UE. Enquanto isso, Israel continua a defender suas ações militares como necessárias para derrotar o Hamas.

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