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Moraes enfrenta desafios na Europa ao tentar extraditar Tagliaferro

Moraes enfrenta resistência internacional ao solicitar extradição de ex-assessor, acusado de vazar informações sigilosas e possível perseguição política

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Foto: Reprodução
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  • O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), solicitou a extradição de seu ex-assessor Eduardo Tagliaferro, acusado de vazar informações sigilosas.
  • O pedido foi enviado à Itália, que pode considerar Tagliaferro um *whistleblower* (denunciante) devido à recente sanção de Moraes pelos Estados Unidos por violação de direitos humanos.
  • Tagliaferro trabalhou na Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE e revelou que a equipe censurou mais de três mil perfis nas redes sociais.
  • A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Tagliaferro por crimes como violação de sigilo funcional, com pena de até 22 anos de prisão.
  • A defesa de Tagliaferro argumenta que ele enfrenta perseguição política e que não teve acesso completo às acusações contra ele.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF e TSE, enfrenta um novo desafio ao solicitar a extradição de seu ex-assessor Eduardo Tagliaferro, acusado de vazar informações sigilosas. O pedido foi encaminhado à Itália, que pode considerar Tagliaferro um *whistleblower*, especialmente após Moraes ser sancionado pelos Estados Unidos por violação de direitos humanos.

Tagliaferro, que trabalhou na Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, revelou que a equipe censurou mais de três mil perfis nas redes sociais. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou-o por crimes graves, incluindo violação de sigilo funcional e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Se condenado, ele pode enfrentar até 22 anos de prisão.

Proteção a Whistleblowers

A possibilidade de a Itália negar a extradição baseia-se em entendimentos de cortes internacionais que protegem denunciantes de boa-fé. A Transparência Internacional no Brasil alertou que, se Tagliaferro for considerado um *whistleblower*, sua extradição não deve ser concedida. O especialista em Direito Internacional, Vladimir Aras, destacou que a proteção a esses denunciantes é fundamental para a defesa dos direitos humanos e da democracia.

A defesa de Tagliaferro argumenta que ele não teve acesso completo às acusações contra ele e que está sendo alvo de uma perseguição política. O advogado Eduardo Kuntz afirmou que todos os argumentos serão utilizados para defender seu cliente.

Contexto Internacional

A situação de Moraes já gerou desconfiança na Europa. Recentemente, a Espanha negou a extradição do jornalista Oswaldo Eustáquio, citando motivação política no pedido. O tratado de extradição entre Brasil e Itália contém cláusulas que proíbem a extradição em casos de perseguição política, o que pode complicar ainda mais a situação do ministro.

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