- Marcelo Gustavo Lima da Silva, de 38 anos, foi preso em Monte Alegre, Pará, após dois anos foragido.
- Ele é suspeito de estuprar mulheres enquanto atuava como motorista de aplicativo em Manaus, com denúncias iniciadas em 2023.
- Durante os crimes, Marcelo lia passagens bíblicas e ameaçava as vítimas com uma faca.
- A prisão ocorreu após investigações que contaram com a colaboração da Polícia Civil do Pará.
- Marcelo responde por estupro em concurso material, com penas que variam de seis a dez anos de prisão.
Um homem de 38 anos, Marcelo Gustavo Lima da Silva, foi preso em Monte Alegre, Pará, após estar foragido por dois anos. Ele é suspeito de estupros cometidos enquanto atuava como motorista de aplicativo em Manaus, com as primeiras denúncias surgindo em 2023.
As investigações revelaram que Marcelo lê passagens bíblicas durante os crimes e ameaçava as vítimas com uma faca. O delegado Rafael Costa e Silva, responsável pela operação, informou que em um dos casos, o suspeito questionou uma vítima sobre a experiência de ter relações sexuais com uma mulher grávida. Uma das vítimas, Ingrid Tavares de Oliveira, foi a primeira a denunciá-lo e, em setembro de 2023, fez um apelo público por justiça.
Detalhes da Prisão
A prisão de Marcelo foi possível após uma longa busca, já que ele não possuía linha telefônica em seu nome e realizava transações em dinheiro. O delegado destacou que a localização do suspeito foi viabilizada por técnicas investigativas, levando à colaboração da Polícia Civil do Pará. Marcelo responde por estupro em concurso material, o que significa que cada crime pode ser julgado separadamente, com penas que variam de seis a dez anos de prisão.
Durante os crimes, Marcelo mantinha uma faca dentro do carro, utilizando-a para intimidar as passageiras. A abordagem de uma das vítimas, que conseguiu escapar ao abrir a porta do veículo, foi um momento crucial que levou à sua denúncia. O caso gerou repercussão significativa e mobilizou a sociedade em torno da luta contra a violência de gênero.
Marcelo Gustavo Lima da Silva permanece à disposição do Poder Judiciário enquanto aguarda o andamento do processo.