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Trump pressiona nações a abandonarem compromissos com metas climáticas

Trump pressiona países a aumentar uso de combustíveis fósseis, contrabalançando esforços globais para combater mudanças climáticas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Especialistas em energia discutem a pressão exercida por Trump sobre outros países (Foto: Reprodução)
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  • O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, intensificou a pressão sobre outros países para aumentar o uso de combustíveis fósseis.
  • Desde a saída do Acordo de Paris, ele promove políticas que favorecem a produção de petróleo e gás, criticando as energias renováveis.
  • O governo dos EUA aplicou tarifas para incentivar a queima de combustíveis fósseis em nações que consideram alternativas como a energia eólica.
  • Em julho, Trump firmou um acordo comercial com a União Europeia, prevendo a compra de R$ 750 bilhões em petróleo e gás americanos em três anos.
  • Especialistas alertam que a abordagem de Trump pode desacelerar a transição global para energias renováveis, em um momento em que as temperaturas continuam a subir.

O presidente Donald Trump intensificou sua pressão sobre outros países para que aumentem o uso de combustíveis fósseis, em um movimento que contrasta com as iniciativas globais de combate às mudanças climáticas. Desde sua saída do Acordo de Paris, Trump tem promovido políticas que favorecem a produção de petróleo e gás, enquanto critica as energias renováveis.

Recentemente, o governo Trump aplicou tarifas e impostos para incentivar a queima de combustíveis fósseis em nações que consideram alternativas como a energia eólica. Durante uma reunião de gabinete, Trump afirmou que estava “educando” outros países sobre a energia eólica, que ele considera prejudicial. Ele expressou preocupação de que esses países estivessem “se destruindo” ao optar por fontes renováveis.

Além disso, o governo dos EUA anunciou punições para países que apoiarem acordos globais de redução de emissões de gases de efeito estufa. Em Genebra, Trump se uniu a países produtores de petróleo, como a Arábia Saudita, para se opor a limites na produção de plásticos derivados do petróleo, que têm causado sérios problemas ambientais.

Acordos Comerciais e Pressão Internacional

Em julho, o governo Trump firmou um acordo comercial com a União Europeia, que inclui a compra de US$ 750 bilhões em petróleo e gás americanos em três anos. Essa movimentação gerou preocupações sobre a contrariedade aos planos europeus de reduzir o uso de combustíveis fósseis, essenciais para mitigar as mudanças climáticas.

O secretário de Energia, Chris Wright, alertou que os EUA poderiam se retirar da Agência Internacional de Energia, após previsões de que a demanda global por petróleo atingiria o pico nesta década. Wright também destacou que os europeus enfrentam uma escolha entre “liberdade e soberania” em relação aos combustíveis fósseis e políticas climáticas.

Especialistas em energia expressam preocupação com a pressão exercida por Trump sobre outros países. O ano passado foi o mais quente já registrado, e as temperaturas continuam a subir, exacerbando eventos climáticos extremos. A necessidade de uma transição rápida para fontes de energia limpa é amplamente reconhecida pela comunidade científica.

Reação Internacional e Futuro das Energias Renováveis

A abordagem de Trump tem sido criticada por diplomatas e especialistas, que alertam que suas táticas podem desacelerar a transição global para energias renováveis. Apesar disso, muitos países que assinaram o Acordo de Paris planejam apresentar metas mais ambiciosas para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa.

A pressão do governo Trump se estende a acordos comerciais, que frequentemente incluem cláusulas que favorecem a compra de combustíveis fósseis dos EUA. A Coreia do Sul e o Japão, por exemplo, comprometeram-se a investir bilhões em gás natural e infraestrutura energética nos Estados Unidos.

A estratégia de Trump, que prioriza combustíveis fósseis, levanta questões sobre o futuro das políticas climáticas globais e a capacidade de outros países de resistir a essa pressão. A luta contra as mudanças climáticas continua a ser um desafio crítico, exigindo colaboração internacional e compromisso com a energia limpa.

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