- A federação União Progressista, formada por União Brasil e PP, anunciou o rompimento com o governo Lula.
- Os partidos decidiram apoiar uma candidatura presidencial de direita, mas pretendem manter o controle sobre cargos federais e estatais.
- Os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antonio Rueda, informaram que os políticos com mandato devem deixar o governo até 30 de setembro.
- A federação não abrirá mão de indicações em ministérios, como Turismo e Esporte, onde já possui ministros licenciados.
- A cúpula dos partidos continuará a atuar como representantes do governo no Congresso, sem entregar vice-lideranças.
A federação União Progressista, composta por União Brasil e PP, anunciou o rompimento com o governo Lula, decidindo apoiar uma candidatura presidencial de direita. Apesar da mudança de posição, os partidos pretendem manter controle sobre cargos federais e estatais, incluindo ministérios e estatais como a Caixa Econômica Federal.
Os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e do União Brasil, Antonio Rueda, comunicaram que os políticos com mandato que ocupam cargos na Esplanada devem deixar o governo até 30 de setembro. No entanto, a cúpula da federação não pretende abrir mão de indicações em diversas pastas, como Turismo e Esporte, onde já possuem ministros licenciados.
Os dois partidos também mantêm influência em cargos regionais e estatais, como na Codevasf e nos Correios. A decisão de romper com o governo não inclui a entrega de vice-lideranças no Congresso, onde continuam atuando como representantes do Palácio do Planalto. A ministra Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação política, indicou que o governo poderá rever as indicações se os parlamentares não cumprirem compromissos com a administração.
A situação gera ceticismo entre integrantes do governo sobre a efetividade do desembarque. Apesar do anúncio, muitos acreditam que a permanência dos indicados pode dificultar a implementação de mudanças significativas. A estratégia do governo será observar o comportamento dos parlamentares em votações futuras para decidir sobre possíveis reações.