- Uma mãe de 25 anos foi acusada de matar sua filha e ocultar o corpo em sua casa no Morro do Urubu, no Rio de Janeiro.
- A criança estava desaparecida desde 2 de agosto e o corpo foi encontrado em estado de decomposição.
- Durante a audiência de custódia, a prisão temporária da mãe foi convertida em preventiva para proteger os outros filhos e as testemunhas.
- A juíza Laura Garcia destacou a necessidade de atendimento médico para a mãe devido à sua ansiedade.
- Testemunhas relataram que a mãe impediu a entrada de assistentes sociais e que as crianças foram expostas a condições insalubres.
Uma mãe de 25 anos, Maria Raissa da Silva Maximino, foi acusada de assassinar sua filha de oito anos, Evellen Dayane Silva de Lima, e ocultar o corpo em sua residência no Morro do Urubu, no Rio de Janeiro. A criança estava desaparecida desde 2 de agosto. O corpo foi encontrado em estado de decomposição após denúncias de maus-tratos.
Durante a audiência de custódia realizada na sexta-feira (5), a prisão temporária da mãe foi convertida em preventiva. A juíza Laura Garcia destacou a necessidade de proteger os outros filhos da acusada, que têm oito meses e quatro anos, e a integridade das testemunhas. A magistrada também ordenou que Maria Raissa recebesse atendimento médico devido à sua ansiedade.
Testemunhas relataram que a mãe impediu a entrada de assistentes sociais e do Conselho Tutelar em sua casa. Vizinhos afirmaram que a criança conviveu com o cadáver da irmã e que os meninos eram deixados sozinhos enquanto a mãe saía à noite. A juíza enfatizou que a custódia cautelar é essencial para garantir a instrução criminal e a segurança dos demais filhos.
A decisão judicial considerou que a prisão domiciliar não é viável, dado que o crime foi cometido com violência contra um descendente. A juíza também ressaltou que a integridade física e psíquica das crianças deve ser preservada, uma vez que foram expostas a condições insalubres.