- O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por suposta participação em uma trama golpista continua no Supremo Tribunal Federal (STF).
- Durante a sessão, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou versículos bíblicos sobre mentiras e injustiças.
- O ministro Luiz Fux votou pela absolvição dos réus, discordando de outros ministros, e se opôs às acusações de organização criminosa armada.
- Fux ainda deve se manifestar sobre outras acusações da Procuradoria-Geral da República (PGR).
- Bolsonaro, assistindo ao julgamento de casa devido a problemas de saúde, reagiu positivamente ao voto de Fux, enquanto o ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten e o deputado federal Nikolas Ferreira também comentaram sobre a decisão.
O julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus por suposta participação em uma trama golpista prossegue no Supremo Tribunal Federal (STF). Durante a sessão, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou versículos bíblicos que abordam mentiras e injustiças, em meio ao voto do ministro Luiz Fux, que divergiu de outros ministros ao votar pela absolvição dos réus.
Fux, em seu voto, se posicionou contra as acusações de organização criminosa armada, um dos cinco crimes imputados aos réus. Ele ainda deve se manifestar sobre as demais acusações apresentadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A publicação de Michelle, que cita Provérbios 6, destaca temas como orgulho, mentira e discórdia, refletindo um momento de tensão no julgamento.
Bolsonaro, que acompanha a sessão de sua residência devido a problemas de saúde, demonstrou entusiasmo com o voto de Fux, reagindo positivamente ao que considerou uma defesa de sua inocência. O ex-secretário de Comunicação Fábio Wajngarten elogiou o voto do ministro, afirmando que trouxe um “tsunami de dados” e ressaltou a importância da isenção no julgamento.
O deputado federal Nikolas Ferreira também comentou sobre a decisão de Fux, enfatizando que nenhum dos réus deveria estar sendo julgado pelo STF, uma vez que não possuem prerrogativa de foro. Enquanto isso, Bolsonaro precisou interromper sua atenção à televisão por um quadro de soluços, consequência da facada que sofreu em 2018.