- A Prefeitura de Sorocaba, sob a gestão do prefeito Rodrigo Manga, gerou polêmica ao exigir porte de arma para candidatos a cargos na educação municipal.
- O edital, publicado em 10 de outubro, busca preencher vagas de diretor, vice-diretor, orientador pedagógico e supervisor de ensino, com salários entre R$ 7.800 e R$ 10,3 mil.
- Além de estar em dia com a Justiça Eleitoral e não ter antecedentes criminais, a exigência de porte de arma foi criticada, pois as funções não envolvem segurança.
- Após a repercussão negativa, a prefeitura admitiu erros no edital e anunciou uma versão retificada, mas não especificou quais erros foram identificados.
- A gestão de Manga enfrenta investigações sobre improbidade administrativa, incluindo suspeitas de superfaturamento na compra de lousas digitais, com um contrato de R$ 46 milhões.
A Prefeitura de Sorocaba, sob a gestão do prefeito Rodrigo Manga, gerou polêmica ao incluir a exigência de porte de arma para candidatos a cargos na educação municipal. O edital, publicado em 10 de outubro, visa preencher vagas de diretor, vice-diretor, orientador pedagógico e supervisor de ensino, com salários que variam de R$ 7.800 a R$ 10,3 mil.
Os candidatos devem atender a diversos requisitos, como estar em dia com a Justiça Eleitoral e não ter antecedentes criminais. A exigência de estar apto a portar armas, no entanto, chamou atenção, uma vez que as funções não envolvem atividades de segurança. Além disso, o edital proíbe que candidatos levem armas no dia das provas, mesmo que possuam autorização.
Após a repercussão negativa, a prefeitura admitiu que houve erros no edital e anunciou a publicação de uma versão retificada, mas não esclareceu quais erros foram identificados. A gestão de Manga, que é alinhada a pautas bolsonaristas, já havia se manifestado sobre segurança nas escolas, especialmente após ameaças de ataques que foram posteriormente identificadas como trotes.
Contexto e Repercussão
A exigência de porte de arma para profissionais da educação gerou críticas e levantou questionamentos sobre a segurança nas escolas. A comunidade escolar aguarda ansiosamente a nova versão do edital e as possíveis repercussões dessa medida.
Além disso, a administração de Manga enfrenta investigações sobre improbidade administrativa, incluindo suspeitas de superfaturamento na compra de lousas digitais. O contrato, no valor de R$ 46 milhões, já teve R$ 44 milhões pagos, e a prefeitura nega irregularidades.
A situação atual da gestão municipal levanta questões sobre a transparência nas contratações e a adequação das medidas de segurança nas escolas, enquanto a população observa atentamente os desdobramentos.