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Mundo obscuro das Cleopatras revela sexo, sangue e incesto em suas tramas

O livro "Las Cleopatras" expõe a brutalidade e as intrigas da dinastia Ptolemaica, revelando segredos sombrios e relações incestuosas

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Elizabeth Taylor caracterizada como Cleópatra (Foto: Reprodução)
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  • O livro “Las Cleopatras”, de Lloyd Llewellyn-Jones, explora a dinastia Ptolemaica, que governou o Egito de 323 a.C. a 30 a.C.
  • A obra revela aspectos sombrios, como incestos, assassinatos e intrigas políticas.
  • Um episódio notável é o envio de um filho desmembrado a Cleopatra II por Ptolomeu VIII, que foi exposto publicamente para incitar a ira do povo.
  • As relações incestuosas eram comuns entre os Ptolomeus para preservar a linhagem real.
  • A narrativa também destaca rivalidades intensas entre mulheres da dinastia, resultando em assassinatos e traições.

A Dinastia Ptolemaica em Foco

O livro “Las Cleopatras”, escrito por Lloyd Llewellyn-Jones, revela aspectos sombrios da dinastia Ptolemaica, que governou o Egito entre 323 a.C. e 30 a.C. A obra destaca a complexidade das relações familiares, marcada por incestos, assassinatos e intrigas políticas.

Entre os episódios mais macabros, destaca-se o grotesco presente de um filho desmembrado enviado a Cleopatra II por seu ex-marido, Ptolomeu VIII. O autor descreve como a rainha expôs os membros do garoto em público para incitar a ira do povo contra seu ex-marido. Este evento ilustra a brutalidade e a disfunção familiar que caracterizavam os Ptolomeus.

Intrigas e Relações Incestuosas

Llewellyn-Jones enfatiza que as relações incestuosas eram uma prática comum entre os Ptolomeus, visando manter o poder dentro da família. O incesto, além de evitar a hipogamia, era visto como uma forma de preservar a “pureza” da linhagem real. O autor menciona que Cleopatra VII, a mais famosa da dinastia, não foi uma exceção, sendo parte de uma longa linha de mulheres influentes que moldaram a história do Egito.

A obra também revela que a obesidade era um símbolo de riqueza e poder entre os Ptolomeus. Ptolomeu VIII, conhecido como Fiscón, era descrito como um homem de obesidade mórbida, comparável a personagens fictícios como o barão Harkonnen de “Dune”. Essa imagem de excessos reflete a filosofia de vida da dinastia, que se entregava ao luxo e à extravagância.

A Luta pelo Poder

As rivalidades entre as mulheres da dinastia eram intensas e sangrentas. Um exemplo notável é a disputa entre as irmãs Cleopatra IV e Cleopatra Trifena, que culminou em assassinatos e traições. Essas histórias revelam a brutalidade e a ambição que permeavam a corte ptolemaica, onde o poder era frequentemente conquistado à custa de vidas.

Llewellyn-Jones conclui que a dinastia Ptolemaica, com suas complexas relações familiares e políticas, oferece um retrato fascinante de uma era marcada por conflitos e excessos. A narrativa não apenas ilumina a vida de Cleopatra VII, mas também a de suas antecessoras, que desempenharam papéis cruciais na história do Egito e do mundo helenístico.

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