- Uma pesquisa do Ipsos-Ipec, divulgada em 11 de setembro, mostra que a aprovação do governo Lula subiu para 30%.
- A desaprovação caiu para 38%, indicando uma leve melhora na percepção pública.
- A avaliação de ótimo ou bom aumentou de 25% para 30%, enquanto a avaliação ruim ou péssima caiu de 43% para 38%.
- Apesar da melhora, 51% da população ainda expressa desconfiança em relação ao presidente, e 56% não confiam em sua administração.
- A maior desaprovação vem de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro, moradores da região Sul e pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos.
Uma nova pesquisa do Ipsos-Ipec, divulgada nesta quinta-feira, 11 de setembro, revela que a aprovação do governo Lula subiu para 30%, enquanto a desaprovação caiu para 38%. O levantamento foi realizado entre os dias 4 e 8 de setembro, com 2.000 entrevistados em 132 cidades do Brasil.
Os dados mostram uma leve melhora na percepção pública em relação ao governo. A avaliação de ótimo ou bom aumentou de 25% para 30%, enquanto a avaliação ruim ou péssima caiu de 43% para 38%. Além disso, 31% dos entrevistados consideram a gestão como regular, e apenas 1% não soube ou não respondeu.
Contexto da Pesquisa
Apesar da melhora, a desaprovação ainda é significativa. 51% da população expressa desconfiança em relação ao presidente, com 56% afirmando que não confiam em sua administração. A pesquisa indica que a maior desaprovação vem de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro (85%), moradores da região Sul (65%) e pessoas com renda familiar superior a cinco salários mínimos (63%).
A diretora do Ipsos-Ipec, Márcia Cavallari, destacou que, embora haja sinais de melhora, a confiança no presidente continua sendo um desafio. A pesquisa também revelou que 44% dos entrevistados acreditam que a gestão está pior do que o esperado, embora essa porcentagem tenha diminuído em relação a junho, quando era 50%.
Expectativas e Análises
Os dados indicam que a avaliação regular do governo aumentou de 29% para 31%. A aprovação é maior entre os eleitores do PT (81%), moradores do Nordeste (53%) e pessoas com renda familiar de até um salário mínimo (54%). Apesar das expectativas desfavoráveis, há indícios de uma leve reversão na curva de frustração, embora o sentimento de decepção ainda prevaleça entre a população.