- As escolas secundárias de Beverwijk e Heemskerk, na Holanda, foram fechadas por três dias devido a uma onda de violência juvenil.
- A decisão ocorreu após a divulgação de vídeos perturbadores que mostravam ataques a adolescentes e simulações de explosões em escolas.
- O prefeito de Beverwijk, Martijn Smit, emitiu uma ordem de emergência, proibindo reuniões de três ou mais pessoas em áreas consideradas de alto risco.
- Um homem de 22 anos foi preso por vandalismo, e a polícia está realizando buscas preventivas para restaurar a ordem na região.
- O Ministro da Justiça, Foort van Oosten, lamentou o fechamento das escolas, destacando que é um direito das crianças frequentar a escola.
As escolas secundárias de Beverwijk e Heemskerk, na Holanda, foram fechadas por três dias devido a uma onda de violência juvenil. A decisão foi tomada após a circulação de vídeos perturbadores mostrando ataques a adolescentes e a divulgação de imagens geradas por inteligência artificial, que simulavam explosões em duas escolas.
O prefeito de Beverwijk, Martijn Smit, emitiu uma ordem de emergência, proibindo reuniões de três ou mais pessoas e designando áreas como “de alto risco”. “Os pais estavam preocupados com a segurança dos filhos”, afirmou Smit à rádio NOS, justificando a necessidade de um dia de calma antes do retorno às aulas na segunda-feira.
A violência, atribuída a dois grupos rivais de jovens, começou com danos significativos a uma escola em Beverwijk. Um homem de 22 anos foi preso sob suspeita de vandalismo. Em um vídeo não verificado, um adolescente aparece sendo agredido, gerando ainda mais preocupação na comunidade. O prefeito destacou que “vídeos muito desagradáveis” estão sendo compartilhados, incluindo abusos a jovens.
O Ministro da Justiça, Foort van Oosten, lamentou a situação, ressaltando que é triste que as escolas tenham que fechar, já que é um direito das crianças frequentar a escola. A polícia está trabalhando para restaurar a ordem e garantir a segurança na região, com autorização para realizar buscas preventivas e dispersar grupos.
Além disso, clubes esportivos locais cancelaram treinos noturnos, reconhecendo que esses momentos têm sido propícios para os distúrbios. A líder do movimento BBB, Caroline de Plas, expressou sua incredulidade diante da situação, afirmando que é difícil imaginar tal violência no cotidiano.