- Gastón Fernando Burlón, ex-secretário de Turismo de Bariloche, foi assassinado em um tiroteio no Rio de Janeiro em dezembro de 2024.
- O crime ocorreu quando ele e sua família entraram acidentalmente em uma área dominada pelo tráfico de drogas, seguindo instruções de um aplicativo de navegação.
- Burlón foi atingido na cabeça e faleceu em janeiro de 2025, após ficar em coma.
- A viúva de Burlón, Nadia Loza, pede justiça e solicita que as autoridades intensifiquem a busca pelo principal suspeito, Sandro da Silva Vicente, que está foragido há nove meses.
- Nadia destacou a necessidade de alertas em aplicativos de navegação sobre áreas perigosas, afirmando que isso é uma questão de segurança e vida.
Gastón Fernando Burlón, ex-secretário de Turismo de Bariloche, foi assassinado em um tiroteio no Rio de Janeiro em dezembro de 2024. O crime ocorreu quando ele e sua família, seguindo instruções de um aplicativo de navegação, entraram acidentalmente em uma área dominada pelo tráfico de drogas. Durante a abordagem de criminosos armados, Burlón foi atingido na cabeça e, após ficar em coma, faleceu em janeiro de 2025.
Nadia Loza, viúva de Burlón, expressou sua dor e indignação em uma mensagem ao GLOBO. Ela pediu que as autoridades intensifiquem a busca por Sandro da Silva Vicente, o principal suspeito do crime, que permanece foragido nove meses após o assassinato. “A injusta e trágica partida de Gastón dói ainda mais sabendo que seu assassino continua livre”, afirmou Nadia, clamando por justiça.
O caso gerou repercussão e levantou questões sobre a segurança de turistas em áreas de risco. Nadia destacou que não é aceitável que aplicativos de navegação direcionem pessoas para locais controlados por facções criminosas sem qualquer aviso. “Isso não é apenas um problema de segurança, é uma questão de vida ou morte”, enfatizou.
As investigações apontam que Vicente, conhecido como Sandrinho, possui um extenso histórico criminal e teve a prisão preventiva decretada. Apesar das operações da Delegacia Especial de Apoio ao Turismo (Deat) e outras unidades policiais, ele continua foragido. A família de Burlón vive um luto constante, marcada pela ausência do ex-secretário e pela busca por justiça.