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Narcotraficantes invadem Amazônia e colocam segurança em risco com garimpo ilegal

Garimpeiros ilegais invadem áreas protegidas no Sul do Pará, impulsionados pelo aumento do preço do ouro e pela aliança com o crime organizado

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Operação da Polícia Federal destrói equipamentos de garimpo ilegal na Amazônia (Foto: Reprodução)
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  • O Sul do Pará enfrenta uma nova onda de ocupação por garimpeiros ilegais, mesmo após sete operações policiais em 2023.
  • O preço do ouro subiu para R$ 630 por grama, atraindo mais garimpeiros e resultando na invasão de áreas protegidas, como a Terra Indígena Kayabi e o Refúgio de Vida Silvestre Rio São Benedito e Azul.
  • A aliança entre garimpo ilegal e crime organizado, chamada de “narcogarimpo”, envolve facções como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital, que compartilham infraestrutura e recursos.
  • Apesar do aumento de 93,5% nas investigações policiais federais nos últimos cinco anos, a eficácia das ações é questionada devido à vastidão da Amazônia, com 260 quilômetros quadrados para cada policial civil.
  • Especialistas afirmam que é necessário um plano de vigilância contínua e uma estratégia integrada entre União, estados e Forças Armadas para combater a ilegalidade.

O Sul do Pará enfrenta uma nova onda de ocupação por garimpeiros ilegais, mesmo após sete operações policiais realizadas em 2023. O aumento do preço do ouro, que chegou a R$ 630 por grama, atraiu ainda mais a atenção de garimpeiros, levando à invasão de áreas protegidas, como a Terra Indígena Kayabi e o Refúgio de Vida Silvestre Rio São Benedito e Azul.

A situação se agrava com a aliança entre o garimpo ilegal e o crime organizado, formando o que se denomina “narcogarimpo”. Facções como o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital têm se associado a grupos locais, compartilhando infraestrutura e recursos, incluindo pistas clandestinas para o transporte de drogas. O ouro extraído é utilizado para financiar essas operações criminosas.

Apesar do aumento de 93,5% nas investigações policiais federais nos últimos cinco anos, a eficácia das ações ainda é questionada. A vastidão da Amazônia, com 260 km² para cada policial civil, dificulta o combate à ilegalidade. Especialistas apontam que a solução requer um plano de vigilância contínua e uma estratégia integrada que una esforços da União, estados e Forças Armadas.

A comparação com a corrida do ouro em Serra Pelada nos anos 1980 é inevitável, mas a presença do crime organizado torna a situação atual mais complexa. A necessidade de um combate eficaz à criminalidade ambiental e ao narcotráfico é urgente, considerando a importância da Amazônia para o Brasil em termos ambientais, econômicos e estratégicos.

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