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Bolsonaristas afirmam ter apoio para votar PEC que protege parlamentares nesta terça

Bolsonaristas planejam votação de PEC que blinda parlamentares e anistia envolvidos na tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados (Foto: Reprodução)
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  • Bolsonaristas afirmam ter um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para votar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que blindaria parlamentares de processos judiciais.
  • A votação está marcada para hoje, e a base do governo Lula teme não ter votos suficientes para barrar a proposta.
  • A PEC permitiria que parlamentares suspendessem processos contra eles em votações secretas.
  • Além da blindagem, o acordo inclui uma votação para anistiar os envolvidos na tentativa de golpe de Estado de oito de janeiro, incluindo Jair Bolsonaro.
  • A sessão da Câmara dos Deputados ocorrerá à tarde, com uma reunião de líderes pela manhã para definir os detalhes da votação.

Os bolsonaristas afirmam ter um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para votar nesta terça-feira (16) uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa blindar parlamentares de processos judiciais. A base do governo Lula foi informada sobre o acordo e, embora se declare contra, teme não ter votos suficientes para barrar a proposta.

A PEC, cujo texto final ainda não foi divulgado, permitiria que os parlamentares suspendessem, em votações secretas, processos contra eles. Essa mudança se daria em um contexto onde, desde a Emenda Constitucional 35/2001, parlamentares só podem ser processados criminalmente com autorização de suas Casas.

Além da blindagem, o acordo com Motta incluiria a votação, prevista para quarta-feira (17), de uma anistia para os envolvidos na tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, que buscou manter Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022. O objetivo é isentar de punição não apenas os réus pelos atentados, mas também o ex-presidente, que foi condenado recentemente a 27 anos e três meses de prisão.

A sessão da Câmara dos Deputados está marcada para a tarde de hoje, e a definição do que será votado ocorrerá em uma reunião de líderes pela manhã. A situação gera um clima de tensão e incerteza no cenário político, com a polarização entre os grupos bolsonaristas e a base governista se intensificando.

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