- O Corinthians está sendo investigado pelo Ministério Público de São Paulo por uso indevido de cartões corporativos nas gestões de Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves.
- A investigação apura gastos pessoais, incluindo itens como cerveja e remédios, totalizando R$ 86.524,62 em 176 compras.
- O clube já entregou os documentos solicitados e se colocou à disposição para esclarecimentos.
- O promotor Cássio Roberto Conserino pediu o afastamento dos ex-presidentes do clube e a apuração se estendeu à gestão de Augusto Melo.
- As irregularidades podem incluir apropriação indébita, estelionato e falsidade ideológica, com gastos questionados ocorrendo entre 26 de setembro e 31 de outubro de 2023.
O Corinthians está sob investigação do Ministério Público de São Paulo por suposto uso indevido de cartões corporativos durante as gestões de Andrés Sanchez e Duilio Monteiro Alves. O MP apura denúncias de gastos pessoais, que incluem itens como cerveja e remédios, totalizando R$ 86.524,62 em 176 compras.
Em nota, o clube confirmou que já entregou todos os documentos solicitados pelo MP e se colocou à disposição para esclarecimentos. A investigação, conduzida pela 6ª Promotoria de Justiça Criminal, também envolve a gestão de Augusto Melo, após novos depoimentos que ampliaram o escopo das apurações.
O promotor Cássio Roberto Conserino solicitou à Justiça o afastamento dos ex-presidentes do clube de suas funções no Conselho Deliberativo e no Conselho de Orientação. As irregularidades incluem não apenas apropriação indébita, mas também possíveis crimes de estelionato e falsidade ideológica.
Os gastos questionados ocorreram entre 26 de setembro e 31 de outubro de 2023. Aproximadamente R$ 80 mil foram adiantados à presidência, com repasses em espécie em datas específicas. A situação ganhou notoriedade após Andrés admitir o uso indevido do cartão para despesas pessoais em 2020, quando ressarciu o clube.
Duilio Monteiro Alves, por sua vez, nega as acusações e registrou uma notícia-crime, alegando que as faturas não são de sua responsabilidade. O caso, que começou a ser investigado em junho, pode resultar em medidas jurídicas contra os ex-dirigentes do Corinthians.