- A violência política tem aumentado globalmente, refletindo a polarização nas sociedades democráticas.
- Assassinatos de líderes sociais na Colômbia e tentativas de assassinato de políticos nos Estados Unidos e no Brasil evidenciam a gravidade da situação.
- Desde 2016, mais de 1.200 líderes sociais foram assassinados na Colômbia, com 683 mortes registradas entre 2022 e 2025.
- Em 2023, ocorreram 182 assassinatos até julho, indicando uma prática sistemática de violência.
- A América Latina é a região mais afetada, com 257 assassinatos de defensores de direitos humanos em 2024, representando cerca de 80% dos casos globais.
A violência política tem se intensificado globalmente, refletindo uma polarização crescente nas sociedades democráticas. Recentemente, assassinatos de líderes sociais na Colômbia e tentativas de assassinato de políticos nos EUA e no Brasil evidenciam a gravidade da situação. Dados alarmantes indicam que a América Latina é uma das regiões mais afetadas, com um número crescente de defensores de direitos humanos mortos.
O assassinato do senador Miguel Uribe Turbay em um evento político na Colômbia revive preocupações sobre a fragilidade da democracia no país. Desde 2016, mais de 1.200 líderes sociais foram assassinados, com 683 mortes registradas entre 2022 e 2025. Em 2023, a situação se agravou, com 182 assassinatos até julho, indicando que a violência está se tornando uma prática sistemática.
Nos Estados Unidos, a violência política também se manifestou com o assassinato do ativista republicano Charlie Kirk e tentativas de ataque a figuras como a congressista Melissa Hortman e o governador Josh Shapiro. Esses eventos demonstram que a intolerância não distingue ideologias, refletindo uma degradação da confrontação política.
Contexto Global
A situação não se limita à América Latina. O assassinato do ex-primeiro-ministro japonês Shinzo Abe em 2022 chocou o mundo, enquanto na Europa, a violência ligada à xenofobia e à imigração tem aumentado. Em Ecuador, o assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio e de outros políticos ilustra a escalada da violência política.
Dados de organizações como Front Line Defenders e Global Witness revelam que, em 2024, a América Latina registrou 257 assassinatos de defensores de direitos humanos, representando cerca de 80% dos casos globais. Colômbia, México e Guatemala concentram a maioria dessas mortes, enquanto o Brasil continua a ser um dos países mais afetados, especialmente na região amazônica.
Impunidade e Intolerância
A persistência da violência política é alimentada pela impunidade e um clima de estigmatização. A intolerância, seja verbal ou física, é inaceitável e deve ser combatida. A proteção dos cidadãos que participam da vida pública é fundamental para a manutenção da democracia. A violência não deve ser tolerada, e os Estados precisam aplicar a lei com rigor para garantir a segurança de todos os cidadãos, independentemente de suas opiniões.