- Ramiro Pereira de Matos, médico ortopedista e pecuarista, foi encontrado morto após a queda de seu avião em Mato Grosso do Sul.
- A aeronave, um monomotor de prefixo PS-FDW, desapareceu do radar entre Coxim e Corumbá na terça-feira, 16.
- O voo partiu de Araçatuba (SP) com destino a uma fazenda em Figueirópolis D’Oeste (MT) e sumiu cerca de uma hora após a decolagem.
- A família acionou as autoridades ao perceber o desaparecimento, e a Força Aérea Brasileira (FAB) iniciou buscas na área de difícil acesso.
- O acidente ocorreu sob condições meteorológicas adversas, e a perícia deve liberar o corpo de Ramiro, que deixa dois filhos e a esposa.
O médico ortopedista e pecuarista Ramiro Pereira de Matos, de 67 anos, foi encontrado morto após a queda do avião que pilotava na região rural entre Coxim e Corumbá, em Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira, 16. A aeronave, um monomotor de prefixo PS-FDW, decolou de Araçatuba (SP) com destino a uma fazenda em Figueirópolis D’Oeste (MT) e desapareceu do radar cerca de uma hora após a decolagem.
A família de Ramiro, que acompanhava o voo por um aplicativo de rastreamento, acionou as autoridades ao perceber o desaparecimento da aeronave. Equipes da Força Aérea Brasileira (FAB) foram mobilizadas para realizar buscas na área, que é de difícil acesso. A FAB confirmou que o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) está investigando o acidente, que ocorreu sob condições meteorológicas adversas, com chuvas fortes e trovoadas.
O corpo de Ramiro foi localizado e deve ser liberado após a perícia. Ele deixa dois filhos, de 34 e 37 anos, e a esposa, de 63 anos. O monomotor, fabricado em 1980, estava registrado em seu nome e tinha a certificação de aeronavegabilidade válida até agosto de 2026. Ramiro, que nasceu em Presidente Prudente (SP), era um piloto experiente e sempre trabalhou como agropecuarista, possuindo várias fazendas na região.
A queda do avião e a morte do médico foram confirmadas pela Polícia Civil e pelo Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), que investiga acidentes aéreos no estado. A aeronave tinha capacidade para cinco pessoas e estava em conformidade com as regulamentações vigentes.